quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Trabalho, almoço e gangs

Em janeiro de 2002 o euro entrou em Portugal.
Para contrariar, eu deixei Alenquer e fui até Torres Vedras.
Os anos seguintes foram de mudanças frequentes de local de trabalho.
Abrigada, Vialonga, de novo Torres, Cacém, hat-trick na cidade dos pasteis de feijão e Loures, tudo isto em pouco mais de dois anos.
Claro que neste espaço de tempo tão curto, não tive tempo para criar raizes em nenhum restaurante.
Recordo-me da Cervejaria Pacar em Torres Vedras, onde almocei muitas vezes, por dois motivos.
O primeiro deve-se ao facto de ter sido lá que vi Portugal ficar pelo caminho no Mundial de 2002 - na fase de grupos - depois de perder (1-0) com a Coreia do Sul.
A segunda foi devido a um empregado irritante que lá tinha.
Eu chegava, quase sempre, poucos minutos depois das 12 horas, sendo que a televisão estava na SIC.
Ele chegava pouco depois, já eu estava a almoçar.
E qual era a primeira coisa que ele fazia?
Mudar de canal, para a TVI.
Nunca lhe disse que detesto esse canal!

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