Nunca se falou tanto deste bicho.
Aliás, no hóquei em patins, quando um jogador vai a patinar e cai sozinho sem ninguém por perto, dizia-se e diz-se que tinha sido uma toupeira.
Mas este bicho é diferente!
Nesta altura da minha vida, considero-me jornalista.
Durante o dia de ontem acompanhei a emissão - como é habitual - da SIC Notícias.
O processo e-toupeira dominou, quase, toda a emissão.
O mediático arguido Paulo Gonçalves, foi acusado de quatro crimes de violação do segredo de justiça e um de corrupção ativa.
Por diversas vezes os jornalistas desta televisão referiram situações que estão na investigação - referindo que tiveram acesso ao processo - ou seja em segredo de justiça.
Como tiveram acesso a elas?
Não foi violação do segredo de justiça?
E quem lhes forneceu a informação, foi a troco de quê?
Assistir aos programas da Júlia Pinheiro em direto?
Cachecóis da SIC autografados pelo Pinto Balsemão?
Nos outros órgãos de Comunicação Social a situação é idêntica.
Porque não são constituídos, também, arguidos os responsáveis dessas violações do - pobre - segredo de justiça?
O desabafo de tristeza de quem acha que o jornalismo é uma missão nobre e onde não devia valer tudo.
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