Seis da manhã.
Vou levar a Isabel e o Joaquim ao Aeroporto.
Devido às dificuldades de locomoção do Joaquim - que saiu ontem do Hospital - não estacionei no parque do Terminal 1 e usei a rota dos táxis para puder parar à porta.
Trinta segundos depois as bagagens estavam a jeito, despedidas efetuadas, preparava-me para entrar no Chico Picasso quando surgiu um agente da PSP.
De forma arrogante disse-me que não podia estar ali: "Este carro não é um taxi!", afirmou.
Pedi-lhe desculpa e expliquei-lhe, educadamente, porque motivo tinha parado ali, apontado para o Joaquim que estava apoiado na sua bengala.
"Porque me virou as costas?", perguntou-me e expliquei-lhe que não o tinha visto, porque estava preocupado em demorar o mínimo tempo possível.
Voltou a reafirmar o que já tinha dito, cada vez mais arrogante.
Finalizou que desta vez me ia perdoar a multa, mas para a próxima não escapava.
Infligi a lei? Sim.
Mas é preciso tamanha dose de autoritarismo?
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