segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Um olhar alentejano

Vou iniciar hoje um espaço diário no Tio Jorge.
A ideia é escrever sobre um assunto actual, seja ele de que área for, procurando encontrar o meu olhar descontraído sobre o tema.
Também na Rádio Voz de Alenquer podem ser ouvidos alguns destes textos.
Diretamente do Alentejo!

Nos tempos em que a informática já se tornou numa coisa banal, alterar a morada de residência é uma coisa fácil e grátis.
Pelo menos no início parece fácil!
Nesta chegada ao Alentejo, a Cabeça do Carneiro, concelho do Alandroal, lá tive que a alterar, dado que, em simultâneo, também se altera a morada fiscal.
Material necessário: ter Cartão de Cidadão, um computador e um leitor de cartões.
Depois temos necessidade de fazer a instalação de uns programas, mas está tudo bem explicado.
A primeira fase da alteração é relativamente fácil.
Cartão introduzido no leitor, acesso ao Portal do Cidadão, a coisa corre de forma tranquila e célere.
Depois temos que aguardar uns dias - poucos - até recebermos uma carta com um código para confirmarmos a alteração solicitada.
Aqui é que começa o problema.
Nessa comunicação, que tem frente e verso, de um lado diz que devemos aceder ao Portal do Cidadão, mas do outro manda-nos para o sítio do Cartão do Cidadão.
Bem, podia-nos mudar para um sítio pior!
Não me considero um expert em informática, mas não sou um infoexcluído.
Avancemos. Moeda ao ar e lá vamos para um deles. Não dá? Vamos à segunda possibilidade.
Se a movimentação dentro de uma plataforma informática, deve ser o mais intuitiva possível, este é um caso antagónico e que nos faz perder a paciência.
Instalamos aplicações que não são precisas, lemos manuais que só nos baralham, desesperamos, gritamos, tratamos mal o Centeno e nada!
Ah, é verdade!
Litros de suor depois lá consegui, mas foi um castigo.
Se acham que estou a exagerar, mudem de residência e esperem para ver quando tiverem que confirmar a sua nova morada, via internet.

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