Regresso a histórias do Alentejo.
Um dia destes, por aqui, ainda pensam que só encontro problemas.
Nada disso.
Apenas por estar de chegada, o meu espírito está mais observador, reparando em coisas que os locais não dão importância.
Nas minhas caminhadas, que retomei após aqui chegar, vou dando conta de situações engraçadas.
A quatro quilómetros de Cabeça de Carneiro fica Montejuntos.
Tem sido um dos meus destinos, quando logo pela fresquinha me meto ao caminho.
Vou e venho.
Quando vi a placa da aldeia vizinha pela primeira vez, fiquei com a sensação de que havia ali alguma coisa estranha.
É que já tinha visto o nome escrito de outra maneira, noutro local.
Na entrada da minha aldeia tem uma indicação da direção para Montes Juntos.
Montejuntos ou Montes Juntos?
Fui averiguar no sítio do CTT, na zona dos códigos postais e a coisa complicou-se.
Lá surge Monte Juntos.
A mesma aldeia, três maneiras diferentes de a escrever.
Em que é que ficamos?
Lembrei-me logo daquela outra questão.
Porque é que separado se escreve tudo junto e tudo junto se escreve separado?
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