sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Um olhar alentejano

Por estes dias o nome do Major Vasco Brazão, antigo porta-voz da polícia Judiciária Militar (PJM) anda na berlinda.
Como chefe da equipa da PJM que investigou o furto de Tancos, foi constituído arguido e nessa condição revelou no Tribunal de Instrução Criminal que o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, tinha conhecimento da encenação montada para a recuperação do armamento roubado.
No dia seguinte, em Bruxelas, Azeredo Lopes chamou os jornalistas para "desmentir categoricamente" ter sido informado do plano idealizado pela PJM.
Esta semana foi conhecido que o Major Brazão subalugava um apartamento propriedade das Forças Armadas, numa plataforma de alojamento local, casa que estava arrendada pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas ao seu filho, Vasco Brazão.
O Major já reconheceu que, como o filho não utilizava o apartamento, alugava-o a amigos estrangeiros.
Se no primeiro caso é obvio que ainda muito está por saber, este segundo facto revela um lado pouco honesto do Major.
Será que também é mentiroso?

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