segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Um olhar alentejano

Votar no Brasil não é fácil e é obrigatório.
Se não forem e não justificarem a ausência, pagam uma multa que pode ir de 23 a 78 cêntimos por volta.
A 7 de outubro cada brasileiro votou para escolher um deputado federal, um deputado estadual ou distrital, dois senadores, um governador e o Presidente da República.
Os eleitores votam em urnas electrónicas e os candidatos são identificados por números que os votantes têm que decorar.
Desde dois dígitos para o presidente e senadores, passando por três para os senadores, quatro para o deputado federal, até aos cinco dígitos para deputado estadual.
Já sei em que estão a pensar.
Como é que eles fixam esses números todos?
Dado que não é possível levar o telemóvel para a zona de votação, a Justiça Eleitoral - equivalente à nossa Comissão Nacional de Eleições - disponibiliza a denominada cola eleitoral, que é nem mais nem menos que uma cábula, onde colocam o número dos seus preferidos e levam para a cabine de voto.
A segunda volta - que também acontece para os governadores - vai realizar-se a 28 de outubro com a luta pela chegada ao Palácio do Planalto a ser discutida entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

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