Numa altura em que o Caso Tancos chegou a tribunal, a situação é caricata.
Vamos lá ver se percebi bem.
Estão indiciados 12 arguidos.
Um, o civil, terá roubado o armamento.
Os outros onze, todos militares, terão ajudado a recuperá-lo.
Falando um pouco mais a sério.
O que se vai sabendo é que a Polícia Judiciária Militar (PJM) terá encenado, em colaboração com a Guarda Nacional Republicana, uma inventiva recuperação do material roubado, facto que já terá sido confirmado pelo diretor da PJM, Luís Vieira, que é um dos arguidos e ficou em prisão preventiva.
Entretanto Vieira já foi substituído por Paulo Isabel, decisão tomada pelo ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.
Paulo Isabel tem 54 anos e desempenhava atualmente a coordenação da área de ensino de comportamento humano e administração de recursos no Instituto Universitário Militar.
Parece-me bem escolhido, pois dentro de portas, em termos de comportamentos humanos, há muita gente a precisar de ensinamentos.
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