No dia 7, próximo domingo, vai decorrer a primeira volta das eleições presidenciais brasileiras.
Nos últimos anos a corrupção, em conjunto como uma carrada de trafulhices, têm batido à porta da maioria dos políticos, da esquerda à direita.
A ideia que fica, até para os próprios brasileiros, é que são poucos o que escapam.
Este caldeirão efervescente é o local indicado para o nascimento de uma boa dose de populismo.
Jair Bolsonaro tem aproveitado bem as suas características radicais, capitalizou o esfaqueamento que foi vítima em campanha, conseguindo arrecadar intenções de voto superiores a 20%.
Polémico, o antigo militar destila ódio sobre os homossexuais, os negros e as mulheres, conseguindo, mesmo assim estar na frente das sondagens.
Como é possível?
Numa altura é que não se confia em ninguém, esta forma de fazer política, vai ganhando cada vez mais adeptos.
Infelizmente há muito gente - e não só no Brasil - que partilha das ideias radicais deste general na reserva, que já afirmou que não vai aceitar o resultado se não ganhar.
Acredito que ter que optar entre um corrupto e um populista não seja fácil, mas isso não desculpa escolherem para presidente um Hitler em potência.
Há dias ouvi Gregório Duviver, ator brasileiro, afirmar "O Brasil não tem o mesmo apego à democracia que Portugal".
Talvez seja por isso!
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