Um estudo do Observatório do Futebol fez soar as campainhas da 1ª Liga portuguesa.
Entre 37 competições europeias - onde estão incluídas a Liga dos Campeões e a Liga Europa - a prova portuguesa é a que tem menos tempo médio de jogo efetivo: 50,9%, ou seja, joga-se pouco mais de metade do tempo.
No polo oposto está o campeonato sueco com um tempo médio de 60,4%.
No caso de Portugal a equipa com melhor percentagem é o Belenenses (55,2%) e a pior o Feirense (45,7%).
Se é claro que a situação em Portugal é preocupante, o melhor resultado, neste caso da Suécia, não deixa, em minha opinião, ninguém contente.
A utilização de tempo útil de jogo seria a solução definitiva, mas outras medidas também podem contribuir.
Deixo três sugestões.
À semelhança do futsal, atingido um certo número de faltas de equipa, sofrem um livre direto, sem barreira.
Todo o jogador que for assistido, sem ser substituído, fica fora do jogo 15 minutos.
No caso de ser o guarda-redes, tem que ser substituído - à semelhança do hóquei em patins - só podendo entrar 15 minutos depois.
Não resolve totalmente o problema, mas acho que o jogo fluía melhor, como menos faltas e lesões simuladas.
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