O final do ano terminou com mais umas greves, curiosamente todas de três dias consecutivos
Mas antes de falarmos nas áreas que foram mais reivindicativas quando o 2018 dava as últimas, vamos olhar para o calendário.
O Governo deu tolerância de ponto a 24 e 31 de dezembro, duas segundas-feiras, terça foi dia de Natal e os últimos dias de trabalho do ano eram de 26 a 28, para os funcionários do Estado.
Ora aqui está uma boa oportunidade pensaram alguns sindicatos dos trabalhadores dos Registos e Notariado, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e das Finanças.
Depois de olharem para o calendário resolveram paralisar nos tais três dias que atrás referi.
Ou seja, o dia 21 foi o último em que trabalharam no ano passado.
Eu sei que a esmagadora maioria das greves não são pagas, mas estamos a falar de carreiras que mesmo sem receberem três dias, dá perfeitamente para fazer um reveillon mais alargado e quiçá mais distante.
Para mim uma greve que utiliza estas artimanhas temporais não tem a mínima credibilidade e o motivo da greve cai do alto do descaramento.
Estão a reivindicar o quê?
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