sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Um olhar alentejano

Não sei se tem a ver com os bebés, mas acho que é uma ave de que todos gostamos.
A cegonha-branca faz parte do nosso imaginário, até porque muitos de nós acreditaram durante algum tempo que tinha sido ela que nos tinha trazido de França.
Acho que deixamos de acreditar nisso, na mesma altura em que descobrimos que não é o Pai Natal que nos traz as prendas.
Mas porque motivo me lembrei das cegonhas?
Porque elas surgem com enorme frequência à beira das estradas alentejanas, esvoaçando com as suas enormes asas, procurando alimentação nas zonas envolventes.
Nalguns casos, durante vários quilómetros, em todos os postes de eletricidade podemos vê-las nos seus ninhos que são construídos com inúmeros pauzinhos e que resistem ao longo dos anos onde regressam regularmente.
Duas curiosidades sobre a cegonha.
Ela é monogâmica, ou seja, cada indivíduo tem um parceiro ao longo da sua vida, sendo raras as relações fora do casal.
As cegonhas não produzem sons vocais, emitindo sons batendo com os bicos, atividade a que se dá o nome de gloterar.
O número de cegonhas-brancas em Portugal tem vindo a aumentar, com elas a permanecerem por cá, ao invés de migrarem para África
Também no reino das cegonhas estamos na moda.

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