Já estava agendado há vários meses.
Quando parti para o Alentejo, deixando mais longe o microfone desportivo da Rádio Voz de Alenquer, o Pedro pediu-me: "Vais-te embora, mas fazes o relato do Candelária e do Grândola".
A exigência do Chefe tinha a sua lógica.
No Pico tenho os meus afilhados, sendo que também ganhei a autoridade territorial dos jogos no Alentejo.
Obedeci, apontei no telemóvel e fiquei à espera que os dias fossem passando.
A vontade de ir até terras açorianas foi aumentando com o aproximar do dia do jogo, 23 de fevereiro.
Contudo, os sinais no início da semana não eram animadores.
Mau tempo nos Açores durante a semana, principalmente no sábado.
Acreditando que a meteorologia - nem a Federação permitiria outra coisa - mudava de atitude, lá chegámos bem cedo à Portela.
Toda a rapaziada bem disposta, com uma enorme vontade de jogar, mas com um horizonte cheio de vento e chuva que soprava forte sobre o Atlântico açoriano.
Depois de algumas horas de hesitação, chegou a decisão final.
O jogo entre o Candelária e o Alenquer e Benfica ficou adiado.
Entrada na agenda eliminada, mas com espaço em aberto para uma nova data.
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