terça-feira, 23 de abril de 2019

Um olhar alentejano

Vejam lá esta história.
Há um mês realizou-se em Portimão o Campeonato Nacional de clubes por estafetas mistas de Triatlo.
Depois de uma recuperação espetacular, o atleta olímpico português, João Pereira cortou a meta em primeiro lugar dando o título ao Benfica.
Acontece que o atleta encarnado terminou a prova sem dorsal, houve um protesto e o título foi entregue à equipa Portugal Talentus, que tinha ficado no segundo lugar, perante a desclassificação dos encarnados.
A primeira reação da Federação de Triatlo de Portugal referiu "O resultado da prova não espelhou o que se passou em Portimão.
Mais tarde, o presidente da Federação, Vasco Rodrigues, esclareceu que "... a ausência de dorsal em nada beneficia a prestação dos atletas e todos anos há inúmeros situações de atletas que perdem o seu dorsal, sem por isso serem desclassificados, sendo nosso entender que esta situação não deveria ser exceção", mas acrescentou que "face à reclamação de alguns agentes desportivos o Árbitro Chefe de Equipa não podia tomar outra atitude".
Vasco Rodrigues referiu ainda que, dado que o atual Regulamento altera a verdade desportiva, vai propor as devidas adaptações para que tal não se repita.
Ou seja, depois da casa roubada, trancas à porta.
Quem se deve estar a rir, foi quem não conseguiu vencer na prova durante a competição, conseguindo uma retumbante vitória na secretaria.

Sem comentários: