quarta-feira, 26 de junho de 2019

Um olhar alentejano

Há uma expressão que se ouve muitas vezes, do tipo, há coisas que devemos experimentar, pelo menos uma vez na vida.
Se essas cabecinhas tiverem a pensar em sexo, tirem daí a ideia.
Com os sessenta quase a chegar, acho - pelo menos não me recordo - de ter utilizado um cacifo.
Nos meus tempos de escola não havia essa, hoje, vulgaridade nos estabelecimentos de ensino, e mesmo nas deslocações ao estrangeiro, nunca recorri a este recurso de arrumação.
Mas desta vez, em trânsito para a Nazaré, tinha uma consulta nas CUF Descobertas e não dava muito jeito levar a tralha atrás de mim.
Investiguei e fiquei a saber que na estação do Oriente tem uns cacifos na zona de acesso ao metro.
Não são muitos, mas o funcionamento é muito fácil.
O pagamento é só com moedas, mas tem uma máquina que troca notas de 5 e 10€ no vil metal.
Depois é escolher uma das três dimensões existentes, pagar o valor inicial - correspondente a uma hora - guardar o papel que a máquina nos devolve, fundamental, pois tem um código numérico que vai servir para quando formos resgatar a bagagem.
Nessa altura digitamos esse conjunto de números, a máquina a diz-nos quanto devemos, moedas colocadas e a porta abre, como por magia.
Uma maravilha!

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