Há uma expressão que se ouve muitas vezes, do tipo, há coisas que devemos experimentar, pelo menos uma vez na vida.
Se essas cabecinhas tiverem a pensar em sexo, tirem daí a ideia.
Com os sessenta quase a chegar, acho - pelo menos não me recordo - de ter utilizado um cacifo.
Nos meus tempos de escola não havia essa, hoje, vulgaridade nos estabelecimentos de ensino, e mesmo nas deslocações ao estrangeiro, nunca recorri a este recurso de arrumação.
Mas desta vez, em trânsito para a Nazaré, tinha uma consulta nas CUF Descobertas e não dava muito jeito levar a tralha atrás de mim.
Investiguei e fiquei a saber que na estação do Oriente tem uns cacifos na zona de acesso ao metro.
Não são muitos, mas o funcionamento é muito fácil.
O pagamento é só com moedas, mas tem uma máquina que troca notas de 5 e 10€ no vil metal.
Depois é escolher uma das três dimensões existentes, pagar o valor inicial - correspondente a uma hora - guardar o papel que a máquina nos devolve, fundamental, pois tem um código numérico que vai servir para quando formos resgatar a bagagem.
Nessa altura digitamos esse conjunto de números, a máquina a diz-nos quanto devemos, moedas colocadas e a porta abre, como por magia.
Uma maravilha!
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