terça-feira, 4 de junho de 2019

Um olhar alentejano

Este texto de hoje escrevi-o em 21 de março de 2010.

Fiquei impressionado com a violência das imagens.
Mães com miúdos pequenos, tentavam esconder-se da chuva de pedras.
Os poucos policias eram impotentes.
Os jornalistas procuravam resguardar-se daquela autêntica batalha campal, que durou toda a tarde.
Tudo isto aconteceu em Lisboa, em frente ao estádio do Sporting, segundo consta, numa batalha combinada pela internet, depois dos acontecimentos violentos ocorridos na capital espanhola, aquando do jogo da 1ª mão.
Como é que a polícia não conseguiu evitar os confrontos?
Não tem acesso à web?
Não há claques pacíficas, em nenhum clube, em todo o Mundo, pois trata-se de um caso de violência gratuita, transversal a toda a sociedade.
É nesta altura que os Eduardo Barroso, os Miguel Sousa Tavares e as Leonor Pinhão do nosso País deviam criticar duramente estes actos, independentemente da sua cor clubística, sem procurar sempre os culpados na casa do vizinho.

Mais uma situação, que infelizmente, se continua a repetir.
Relativamente ao nome dos comentadores que dei como exemplo, trocamos por outros, mas tudo é igual.

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