Existe um mau olhado sobre a final da Liga dos Campeões!
Confirmada que está a alteração do local da final deste ano, será o terceiro ano consecutivo onde ela não se joga na cidade em que estava anunciada.
Vamos lá à história.
Em 2020 o jogo decisivo da maior prova europeia de clubes estava marcado para Istambul, capital turca, mas o Covid-19 interrompeu a competição, concentrando em Lisboa, a partir dos quartos de final e a uma só mão, a parte final da prova, com o último jogo a realizar-se no estádio da Luz.
No ano seguinte, na sequência desta decisão, a final que deveria ser em São Petersburgo, regressou à capital turca, mas as regras da pandemia impediam a entrada dos adeptos na Turquia, pelo que o jogo decisivo entre Chelsea e Manchester City realizou-se de novo em Portugal, desta vez no estádio do Dragão.
Ora este ano o jogo decisivo estava agendado para São Petersburgo, mas o conflito entre russos e ucranianos fez mudar a final da Champions para outro país.
Se em 2020 foi na Luz e no ano seguinte no Dragão, este ano podíamos ter a decisão da Liga dos Campeões em Alvalade.
A UEFA não foi ao encontro da minha sugestão e já marcou a final para Paris.
Será que algum país europeu quer ter uma cidade sua escolhida para 2023?
O CANTINHO LUSO de hoje vai até ao Brasil onde os técnicos portugueses continuam em grande.
Depois da porta aberta por Jorge Jesus – que pena não ter lá ficado mais uns anos, digo eu – chegou a vez de Vítor Pereira, antigo treinador do FC Porto, que rumou ao Corinthians.
Em declarações à partida para São Paulo, afirmou “Eu e o Corinthians temos o mesmo ADN, sou um bocadinho louco...”.
Vamos ver se a loucura de Vítor Pereira será o suficiente para ser feliz por lá.
A invasão militar da Rússia à Ucrânia vai marcando o dia a dia da informação e também do desporto que se joga nesta zona leste da Europa.
Para já o campeonato ucraniano, que deveria ter recomeçado - após a habitual pausa de inverno - na passada 6ª feira, foi suspenso, conforme foi anunciado pela Liga num curto comunicado, onde justificava a decisão devido a imposição da Lei Marcial no país.
Por sua vez os clubes ucranianos, numa decisão inédita, mudaram as cores dos seus emblemas para tons de amarelo e azul, as cores da bandeira nacional, ideia que partiu do Kryvbas, clube da cidade natal do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy.
Também o antigo internacional ucraniano e selecionador do seu país entre 2016 e 2021, Andriy Shevchenko, fez uma declaração emocionada nas redes sociais: “Sempre tive orgulho do meu povo e do meu país. A Ucrânia é a minha pátria. Passámos por muitos momentos difíceis e nos últimos 30 anos moldámo-nos como nação! Uma nação de cidadãos sinceros, trabalhadores e amantes da liberdade! Este é o nosso ativo mais importante. É um momento muito difícil para todos nós, mas devemo-nos unir! Na união venceremos! Glória à Ucrânia!”, terminou Shevchenko.
Os vizinhos são como a família.
Não os podemos escolher, mas temos que os aturar!
No QUE MAU de hoje vamos até ao Sobreiro Curvo, no concelho de Torres Vedras.
Num jogo da Taça da Associação de Futebol de Lisboa, no escalão de sub-21, em que a equipa da casa recebeu o Mucifalense, após o final da partida registaram-se agressões entre os jogadores, que obrigou o árbitro a mostrar 21 cartões vermelhos, 8 a jogadores do Sobreirense e 13 para a equipa visitante.
Provavelmente, reflexo do que vamos vendo entre os mais crescidos na televisão.
Achei que o futebol, hoje, podia esperar um pouco.
O futebol que se joga dentro das quatros linhas.
Quando um ditador olha para o seu umbigo, vê-se ao espelho e pensa que é imbatível, todos temos que reagir.
Seria impensável prever o que está a acontecer, mas acho que ninguém conseguiu antecipar o que ia na mente deste lunático.
Mas os sinais eram preocupantes há muito tempo.
Assassínio de jornalistas, morte por envenenamento a adversários políticos, prisão para todos os que não concordavam consigo, alteração de leis para se puder perpetuar no poder, entre muitas outras violações que ficaram sempre impunes.
A invasão da Ucrânia é algo que tem que ter uma resposta enérgica de todos.
Quando terminar este impasse, temos que os desprezar, deixá-los a falar sozinhos, isolá-los de todas as formas, sejam elas desportivas, sejam elas económicas.
Claro que isto não se faz em dias, nem em meses, mas tem que se começar a fazer já.
Além das necessárias medidas económicas – algumas já tomadas – temos que expulsar os clubes russos de todas as competições desportivas, fora das suas fronteiras, sendo que que todas as Federações, todos os países o devem fazer.
Alguns passos foram dados, mas há muito para concretizar.
Sem pegarmos numa arma, podemos esmagar esta corja de assassinos russos, que sempre se podem entreter com os seus amigos chineses.
No GPS de hoje vamos até ao distrito de Viana do Castelo.
Lá vamos encontrar o Grupo Desportivo Vitorino DE Piães, mas que fica em Vitorino DOS Piães, coisas antigas da história e nomes das aldeias.
Nesta altura está na fase de subida da 1ª divisão distrital, encontrando-se na 5ª posição, uma localidade que fica a pouco mais de uma hora do Porto.
Esta aldeia pertence à União de Freguesias de Navió e Vitorino dos Piães, que nos últimos dez anos perdeu 12,7% da população, tendo nesta altura pouco mais de 1500 habitantes.
Quando chegar a altura de comer qualquer coisa, entre n’O Lagar de Valinhas e não se vai arrepender.
O CANTO DA PALERMICE de hoje vai ser uma extensão do QUE MAU, uma espécie de edição especial.
O defesa ucraniano do Zenit, Rakitskyy, foi demitido pela equipa de São Petersburgo por ter partilhado no Instagram esta publicação: “Sou ucraniano! Paz na Ucrânia! Parem a Guerra!”.
Na terra do ditador as coisas resolvem-se assim!
O VELHO do hoje vai para Ivan Zlobin, guarda-redes russo do Famalicão.
No final da partida deste fim de semana em Tondela, ofereceu a sua camisola a um cidadão ucraniano que trabalha em Portugal, mas tem a mulher e os filhos na Ucrânia, momento que foi registado e divulgado na Comunicação Social.
A isto chama-se uma grande defesa pela paz!
Até para a semana.
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