terça-feira, 29 de agosto de 2023

O Digestivo do Avô


“Então hoje temos a 4ª etapa da Volta a Espanha”, referiu o ESPERTO.

“Que já na estrada e liga Andorra a Terragona, perto de cento e oitenta e cinco quilómetros”.

“Tivemos três etapas e três líderes. Acha que hoje vai acontecer o mesmo?”.

“Não acredito, acho que o Evenepoel vai continuar de vermelho”.

“A não ser que a sua equipa ache que ainda é cedo para defender a vitória do belga em 2022”.

“Também pode acontecer. Ainda sobre o ténis, esqueci-me de referir esta manhã que o único português presente no US Open, Nuno Borges, foi eliminado na 1ª ronda, em quatro sets (6/7 [5-7], 6/3, 6/7 [7-9] e 4/6), pelo austríaco Sebastien Ofner”.

“Que pena!”.

 

A Liga ainda agora vai na 3ª jornada, mas já se vai percebendo que muitas coisas vão mal.

Já o escrevi por muitas vezes que as arbitragens não ganham campeonatos, mas critérios desiguais deixam todos em grande agitação.

Quando o VAR foi idealizado, o principal intuito era diminuir o número de erros da equipa de arbitragem em campo.

Mas quando é o VAR que erra na pacatez do seu sofá, alguma coisa não está a correr bem.

Os erros vão sempre existir, disso ninguém tenha dúvidas, mas o que se exige aos árbitros – que não ganham tão pouco como isso – é que tenham critério idênticos.

Um exemplo claro: Musa viu cartão vermelho no Bessa, bem mostrado, por decisão do árbitro, sem recurso à vídeo arbitragem. Já ontem em Vila do Conde, Eustáquio fez falta para vermelho direto, nem amarelo viu – o árbitro estava bem colocado, como se vê na foto – e o VAR decidiu não intervir.

Vou sempre acreditar na honestidade dos homens – e mulheres – do apito – mas algo não vai bem no reino da arbitragem.

 

Às 8 da noite o SC Braga joga a continuidade na Liga dos Campeões, defrontando na Grécia o Panathinaikos.

Depois da vitória (2-1) na Pedreira, na 1ª mão, os começam o jogo com vantagem, recordando que os golos fora já não contam a dobrar. 

  

Até logo.

Sem comentários: