terça-feira, 27 de agosto de 2024

O Avô em Ceroulas



Uma Carta Para José Cunha

 

“Andei mais uma vez a espreitar as tuas memórias no Facebook”, 🤣🤣🤣 o ESPERTO.

“Estás muito curioso!”, ri-me eu.

“Sim, mas não percebi nada desta caixa pendurada há 5 anos em Viana do Alentejo”.

“É fácil, a entrada do correio era direta para dentro de casa, caindo no chão, mas o Pizzi ficava irritado e, quando não estávamos lá, ele destruía tudo o que caísse por aquele buraco desamparado”.

“Mas hoje já recebemos pouca correspondência importante”.

“Verdade, mas para alterarmos morada do Chico Picasso pagava-se 30€ e o documento chegava via CTT, mas só à terceira vez consegui chegar antes do Pizzi, porque coloquei lá esta improvisada caixa do correio, patrocinada por uma marca de vinho”, ri-me eu.

“Uma brincadeira que custou 90€”, 🤪🤪. “Vamos ESPECIAL ESPERTO d’A BOLA, hoje com a letra M: 

 

MARCHAND, LÉON — Um dos grandes - senão o maior - heróis destes Jogos Olímpicos, com quatro medalhas de ouro na natação, todas obtidas em provas individuais, e ainda um bronze, ganho numa estafeta. Marchand, que encantou a França a níveis de Platini ou Zidane, colocou-se no patamar de Mark Spitz em Munique-1972, sendo apenas superado por Michael Phelps em Pequim-2008. Filho de dois ex-nadadores de elite, Céline Bonnet e Xavier Marchand, e treinado por Bob Bowman, antigo técnico de Phelps, Marchand, aos 22 anos, tem tudo para chegar a Los Angeles - apesar dos novos competidores que irão desafia-lo - ainda melhor do que esteve em Paris, onde fez história na noite em que, com meia hora de intervalo, ganhou duas medalhas de ouro.

 

Soubemos da má notícia em Tomar, no último Inter-Regiões masculino de hóquei em patins.

Foram várias as vezes que trabalhei perto dele, José Cunha, presidente da Associação de Patinagem de Aveiro, sempre com um sorriso nos lábios, mesmo quando as coisas não corriam bem, sempre disponível para uma palavra simpática.

Recordo a alegria nos seus olhos quando a sua seleção venceu, na Mealhada, a prova de sub-15 em 2023, um feito que teve muito do seu trabalho e da sua equipa.

Quando me despedi dele em março deste ano, o abraço foi forte, em jeito de despedida, os dois sabíamos que, provavelmente, não nos voltaríamos a encontrar por cá.

José Manuel Coutinho da Cunha faleceu hoje aos 58 anos.

 

Até amanhã. 

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