Árvore, Talento e Palermice
“Sabias que há seis anos já tinhas montado a árvore de Natal?”, 🌲🎅 🤪 o ESPERTO.
“A sério!? Então isso foi em Cabeça de Carneiro”.
“Verdade, fui espreitar o teu Facebook e lá estava ela toda engalanada”, 🤣.
“Sinal que por lá não tínhamos muito para fazer, para já a termos montado tão cedo”, ri-me eu.
“Quando é que vai ser esta ano?”.
“Lá para o final do mês”.
“No ESPERTO d’A BOLA de hoje vou continuar com números, mas desta vez sem envolver euros de forma direta, mas estive a consultar um trabalho do jornalista João Pimpim e trago aqui alguns dados”.
“Conheço bem o João, já acompanhei uma Volta a Portugal onde ele também esteve, é cinco estrelas”.
“O trabalho dele reflete o número de futebolistas e treinadores portugueses espalhados por todo o mundo. Tens ideia de quantos são?”.
“Uns duzentos”, arrisquei eu.
“São mais do dobro, no total são 426, sendo que a pesquisa limitou-se às ligas principais de cada uma das nações do globo, com exceção para as cinco principais - Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França - onde ele foi espreitar também futebolistas das segundas ligas, já nos treinadores foi um bocado mais longe e incluiu alguns adjuntos ou responsáveis por formação em emblemas ou seleções mais relevantes”.
“Se fosse aos terceiros, quartos e quintos escalões, encontraria mais umas centenas de representantes da nossa pátria”.
“Certamente, os países que mais se têm destacado quanto ao número de jogadores portugueses são a Inglaterra, só na Premier League estão 22, depois o Luxemburgo (18) e três ligas principais com 17 cada uma, Turquia, Polónia e Chipre, depois há muitos que são os únicos num país, como Roderick Miranda na Austrália, Ronaldo Tavares na Coreia do Sul ou Paulinho no México. Resumindo são 328 jogadores, 20 jogadoras, uma treinadora - Mónica Mendes, que orienta os escalões de formação femininos do Sion - e 77 técnicos”.
“Caso para dizer que estamos em todo o lado porque somos bons”.
O Paraguai recebe esta noite (23:30) a Argentina, líder com 22 pontos, mais nove que os paraguaios que estão no último lugar (6º) de acesso direto ao Mundial’2026, após dez jornadas da fase de qualificação sul-americana.
Parar Messi e companhia não será nada fácil, mas Fernando Villasboa, presidente da Federação local já tomou uma medida: «Adeptos com camisolas da Argentina, Barcelona, PSG ou Inter Miami com o nome de Messi não poderão aceder ao estádio».
Duvido que seja assim que travam o talento dos argentinos.
Até amanhã.
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