Adeus Jorge
No sábado faleceu Jorge Nuno Pinto da Costa, vítima de cancro, ele que foi durante 42 anos presidente do FC Porto.
O funeral realizou-se hoje, mas desde que foi conhecida a sua partida as televisões criaram emissões especiais para acompanhar as cerimónias fúnebres.
Acho sempre um exagero a quantidade de horas que se passa a dizer a mesma coisa, pois nesta altura não há muito para dizer, mas são critérios editoriais que eu respeito.
Também não concordo com a situação de Benfica e Sporting não terem emitido um comunicado a endereçar, institucionalmente, os sentimentos à Família e ao Clube.
Mas há outra coisa que me irrita ainda mais, que é a tentativa de a quase totalidade dos jornalistas/comentadores – só vi na RTP - que falaram do desaparecimento de Pinto da Costa, terem apagado todas as trafulhices que ele fez durante todos estes anos, alguns até referindo que elas aconteceram, mas que isso agora já não interessa nada.
Podemos lamentar, como é obvio, a perda de um ser humano, podemos destacar o trabalho que fez enquanto presidente dos azuis e brancos, mas não podemos ser hipócritas ao ponto de eu ter ficado com vergonha de ser honesto.
Para a semana há mais irritações.
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