Ponto de exclamação

Maior bolo em forma de pénis quer entrar no Guinness

Um doce de forma fálica, com cerca de 21 metros de comprimento, hoje apresentado em Amarante, vai ser proposto, no próximo ano, para constar do livro mundial de recordes.
Filipe Soares, da confeitaria da cidade que produziu o doce, explicou à Agência Lusa que em 2012 espera a presença de pessoas do Guinness Book para certificar o doce como um dos maiores do mundo com forma fálica. Nesse ano, adiantou, o tamanho poderá chegar aos 30 metros.
O doce de 2011 foi apresentado no âmbito da Mostra de Vinhos e Tradições de Amarante organizada pela Associação Empresarial local.
No parque do Ribeirinho, junto ao rio Tâmega, os visitantes podem observar a réplica, em tamanho gigante, do tradicional Doce de S. Gonçalo, que tem uma forma fálica, mas com apenas alguns centímetros de comprimento.
No fabrico do doce em exposição participaram várias pessoas, que usaram 70 quilogramas de açúcar, 50 de farinha e quase um milhar de ovos.
Filipe Soares explicou que o objectivo desta iniciativa passa por suscitar curiosidade nas pessoas e dessa forma ajudar a promover Amarante e o certame.
A maior dificuldade na produção foi o tamanho, o que obrigou à sua cozedura por módulos, depois montados no local da exposição.
O presidente da Associação Empresarial de Amarante, Luís Miguel Ribeiro, disse à Agência Lusa que o doce gigante é uma iniciativa que procura ajudar a promover as tradições de Amarante, nomeadamente a sua doçaria tradicional.
O responsável revelou que o doce será vendido em fatias, ao longo do certame, revertendo as receitas para uma instituição de solidariedade social.
O doce de S. Gonçalo, no tamanho tradicional, que pode chegar aos 40 centímetros, é habitualmente vendido nas festas e romarias que se realizam na cidade ao longo do ano, estando relacionado com o mito da fertilidade humana e a tradição casamenteira de S. Gonçalo.
A aquisição destes doces é quase sempre motivo para animadas trocas de piadas sobretudo nos casais mais jovens.
Maria José Moreira, vendedora destes doces, disse à Agência Lusa que os doces fálicos, apesar de antigos, ainda são muito procurados, tanto por homens como por mulheres.
“Há clientes que gostam deles grandes e outros mais pequenos. Há gostos para tudo”, afirmou, rindo.
Cada doce pode custar entre dois e cinco euros, conforme o tamanho.

in SOL