24/06/2005
O sonho começou cedo. O João Baltazar falava nele amiúde: "Podemos chegar ao palco dos sonhos", enquando incentivava os miúdos, durante os treinos.
O início da época foi terrível. Despejados de Sacavém, devido a decisões extemporâneas, andámos, literalmente, quatro meses com a casa às costas. Entre Campo de Ourique e a Parede, começou o trajecto que nos fez chegar a este dia.
Amanhã começava a Final-Four de Infantis-A de hóquei em patins. O nervosismo tinha-se apoderado de quase todos, desde jogadores a dirigentes, passando, claro, pelos pais, esse mal necessário da modalidade, como eu costumo dizer.
FC Porto, Valongo, Paço de Arcos e Sporting, à data o clube do Ricardo, já tinham chegado ao palco dos sonhos.
No dia seguinte à noite, defrontávamos os valonguenses, que não conhecíamos bem. Com os rapazes da Linha, já nos tinham acontecido tudo, ganhar, perder e empatar.
Meses antes tinhamos jogado com o FC Porto, num Torneio em Santarém e perdemos 3-2. No final disse: "Se jogarmos com eles na final, vamos ganhar".
Entroncamento aí vamos nós.
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