25/06/2005
Cedo chegámos ao Pavilhão Municipal do Entrocamento. Um treino de adaptação ao piso estava marcado. Os putos foram para a cabine para se equiparem. O João mandou equipar os guarda-redes, como se de um jogo se trata-se. O Ricardo fez uma birra. Chorou, ralhou, barafustou e...equipou-se.
Uma hora de treino, bem descontraída e uma fivela da caneleira rebentada. Voltou a chorar: "Como vou jogar logo com isto assim", desesperava ele. Procurei acalmá-lo, prometendo-lhe que ia resolver o assunto. E resolvi.
Foram as primeiras lágrimas da família, pois à noite houve mais, mas de alegria.
O almoço correu bem, apesar de ter que racionar o pão.
As horas custavam a passar. Ao jantar, tomado bem cedo, já ninguém sossegava.
Quando começamos a jogar já conhecíamos um finalista. Era o FC Porto.
A primeira parte resolveu tudo. Marcámos, sofremos, marcámos, sofremos e marcámos. E ficou assim, 3-2 e a primeira explosão de alegria.
Antes de irmos para cama, foi necessário refortalecer o estômago. Comeram tudo e mais que houvesse.
No hotel onde ficámos, distribuidos cirurgicamente por 4 quartos, a noite caiu de mansinho. Com todos a sonhar com o palco dos sonhos.
Amanhã era o grande dia.
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