quarta-feira, 4 de outubro de 2023

O Avô em Ceroulas


“Então está confirmado que vamos organizar o Mundial de 2023”, afirmou o ESPERTO.

“Verdade, uma prova que vai ser realizada em três continentes”.

“Pois parece que sim. Explica lá como vai ser”.

“Trata-se do Mundial do Centenário, pois foi em 1930 que se realizou o primeiro no Uruguai, pelos que os três primeiros jogos vão ser na América do Sul”.

“Deixa-me adivinhar, em Montevideu, Buenos Aires e Assunção”.

“Na capital uruguaia, certamente no Estádio Monumental, na Argentina e Paraguai, ainda é prematuro dizer onde. Depois os outros 101 jogos serão realizados em Espanha, Portugal e Marrocos, com a final a realizar-se num estádio espanhol, sendo que também já se sabe que por cá as partidas devem realizar-se na Luz, Alvalade e Dragão”.

“Estava aqui a ver, em 1930 participaram 13 seleções, cem anos depois serão 48”.

“Certo. Vamos olhar para a Liga dos Campeões onde mais novos de FC Porto perderam (0-2) com o Barcelona, sendo que os mais velhos não fizeram melhor, derrotados (0-1) numa partida que pode ter definido o 1º lugar do grupo”.

“Achas que que são estas as duas equipas que vão ficar apuradas?”.

“Tenho a certeza!”.

“Vou estar atento”.

 

Quem me conhece mais de perto, sabe que não gosto de encontrar nas decisões das arbitragens desculpas para as derrotas.

Quando surgiu o VAR, foi apresentado – erradamente – como a solução de todos os problemas.

Já aqui contei esta história – verídica – mas vou repeti-la. 

Quando se soube que o sistema de vídeo arbitragem ia ser implementado no futebol, estava a acompanhar uma Volta a Portugal, onde também estava a trabalhar para outra radio, o antigo árbitro Veiga Trigo.

Em conversa com ele sobre o assunto, ele disse-me: “Vai ficar tudo na mesma, em vez de o bandido ser o árbitro, passa a ser o VAR”.

Nada mais acertado!

O que me dá ideia em muitos árbitros, como foi o caso de ontem em Milão, é que eles passam ao lado do jogo, deixando para o vídeo-árbitro a responsabilidade das boas/más decisões.

Resumindo, o Inter mereceu vencer, mas o Benfica teve um penálti por marcar e o golo foi irregular, análise de Duarte Gomes no jornal A Bola de hoje.

 

Até amanhã. 

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