Trânsito Diabólico
Confesso que nunca fui daqueles que gosta muito de conduzir, como uma loucura que muitos têm, sem falar dos pilotos profissionais.
Tirei a carta com 18 anos, tive um acidente, com alguma gravidade, meses depois e fiquei-me por aqui, mas nunca fui um grande acelera.
Nunca liguei muito a automóveis, um dos piores negócios que fazemos na vida, mas tive vários, sendo que o Chico Picasso já vai a caminho dos dezassete anos.
Com o avançar do calendário, a vontade de pegar no volante foi diminuindo, ainda por cima quando se vive numa cidade onde a rede viária está no século passado, comparando com o número de veículos que circulam nas artérias circundantes.
Quando a semana passada fui a Alverca passar o Natal, só para passar a portagem estive mais de 30 minutos, não compreendendo como as pessoas que podem utilizar transportes públicos, se conformam com esta rotina diária de horas ao volante.
Desde que fui trabalhar para Lisboa – na última dúzia de anos de carreira – se levei o carro umas dez vezes para lá, foi muito, utilizando o comboio, prática que já tinha feito em anos anteriores.
Os milhões que se gastaram em alcatrão ao longo de muitos anos - em autoestradas onde passa um veículo de tempos a tempos, se tivessem sido investidos na via férrea nacional - estupidez que andamos agora a tentar recuperar à pressa - diminuiria drasticamente este enorme problema.
Para a semana há mais irritações.
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