Um olhar alentejano

Não foi coincidência, nem foi ela que me inspirou.

Depois de ontem ter falado sobre a abstenção, texto que já tinha escrito, chegou a brilhante declaração de Assunção Cristas, líder do CDS.

Questionada - antes de ser conhecida a vitória de Bolsonaro - em quem votaria na segunda volta das eleições brasileiras, respondeu assim à líder centrista “Nestas eleições eu não votaria”. 

Regresso a 2017 e à polémica da realização de jogos de futebol no dia das eleições autárquicas e a sua influência na abstenção.

Vamos ver o que disse Cristas sobre isso.

"Com certeza que tudo ... terá alguma interferência, mas aquilo que enquanto política mais me preocupa é saber o que é que nós podemos fazer para que a nossa mensagem seja entendida por parte das pessoas a ponto de sentirem que vale a pena sair de casa e organizar o seu dia de domingo para poder passar pela mesa de voto".

Resumindo, uma das coisas que Cristas acha que influencia a decisão de ir votar é a mensagem dos políticos.

Esta que deixou em relação às eleições no Brasil - dizendo que se absteria - é a contradição do que apregoou em 2017.

Se não gosta de nenhum deles, deveria votar nulo, nunca ficar em casa.

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Um olhar alentejano

Há assuntos de que ouvimos falar frequentemente, mas que parece que ninguém quer resolver.
Sempre que se aproximam eleições e depois delas, lá chega o tema à discussão pública.
A abstenção.
Considerando só as eleições para a Assembleia da República, a evolução do abstencionismo cresceu desde o 8,5% em 1975, até 44,1% em 2015.
Quando os números começaram a ficar preocupantes, logo os políticos vieram dizer que a culpa era dos mortos.
Que os cadernos eleitorais contemplavam muitos eleitores que já tinham falecido.
Mais recentemente a culpa é dos vivos.
Daqueles que tiveram que emigrar para terem uma vida melhor, feridos pela economia.
Mas já alguém tentou fazer alguma coisa para tentar solucionar o problema?
Para quando podermos votar sem sair de casa?
Como diz o provérbio popular, entre mortos e feridos alguém há de escapar!

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Um olhar alentejano

Hoje  recupero um texto que escrevi no dia 1 de setembro de 2017.
Já vão perceber porquê.

Os mais novos não se recordam de quem foi Veiga Trigo.
Andou na arbitragem durante 28 anos, foi polémico - qual o árbitro que não foi - e não tem saudades desses tempos.
Há uns anos conheci-o no ciclismo.
Sempre gostou da modalidade, sendo que este alentejano de Beja, arrumou o apito e pegou no microfone.
Este ano encontrámo-nos, mais uma vez, na Volta a Portugal em bicicleta.
Com o videoárbitro (VAR) em alta, não podia perder oportunidade de ouvir a sua opinião sobre este novo sistema.
Lado a lado, perguntei-lhe a sua opinião. “Só falo no fim do ano!”
Estranhei e expliquei-lhe que era uma conversa particular, nada para passar na rádio.
Reforçou “Só falo no fim da época”.
À segunda percebi e insisti “Mas não acredita no sistema?”.
“Amigo, vão mudar as queixas. Em vez de desconfiarem do árbitro de campo, vão pôr em causa o videoárbitro”.
Não é que o Veiga já começou a ter razão!

Este fim de semana o VAR voltou a desajudar no Belenenses-Benfica e no FC Porto-Feirense.
Como é possível o vídeo-árbitro validar um golo que o árbitro assistente anulou de forma correta?
E uma falta com interferência numa jogada que deu golo não foi vislumbrada pelo VAR?
Como tu tinhas razão Veiga Trigo!

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Um olhar alentejano

É habitual e normal.
Nunca ficam todos contentes com um novo Orçamento de Estado.
Nem todos aborrecidos.
A Liga portuguesa de futebol está no grupo dos que ficaram zangados.
A proposta de Orçamento apresentado pelo governo contempla uma redução de 13% para 6% do IVA sobre os bilhetes para espetáculos ao vivo, para os casos de canto, dança, música, teatro e circo, sendo que a tauromaquia ficou de fora, ou seja as touradas ficam nos 23%.
Ora a Liga acha que o futebol devia ter sido incluído nesta redução do IVA, com a diretora executiva, Sónia Carneiro, a afirmar que "só por distração" o futebol pode ter ficado à margem desta alteração.
Cá para mim isto tem uma justificação simples.
Quantas vezes é que ouvimos esta frase sobre um jogo de futebol.
Que grande tourada!
Aqui está a explicação.

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No Reino da Águia

Regressou a Liga com a deslocação do Benfica ao Jamor, atual casa do Belenenses.
Excelentes vinte cinco minutos iniciais dos encarnados, com várias oportunidades desperdiçadas - Salvio falhou um penalty - e o Belenenses marcou por duas vezes antes do intervalo.
Na segunda parte foi mais do mesmo, apesar do Benfica ter sentido em demasia a desvantagem que trouxe do descanso.
Ficou a ideia que nem que os encarnados estivem em campo até à mudança da hora conseguiam marcar esta noite.

Um olhar alentejano

Depois de me ter reformado em junho de 2015, mantive o hábito de almoçar com vários gangues, como lhes chamava carinhosamente, composto por vários ex-colegas no ativo.
Com a minha mudança para o Alentejo, ficou mais complicado manter a minha presença nesses fóruns gastronómicos, mas um deles vai resistindo.
O Gang da Mealhada, composto, maioritariamente, por colegas de trabalho, quase todos eles, também, já na reforma, vai mantendo um hábito construído há anos.
Uma deslocação à Mealhada para degustar um excelente leitão, sempre - passe a publicidade - na Churrasqueira Rocha.
Para que os efeitos do álcool não estraguem a viagem a ninguém, vamos e vimos de comboio.
Partida às 8 horas de Alfa até Coimbra B, Regional até à Mealhada e regresso pelo mesmo caminho até ao local de partida, no Oriente, com a chegada perto das 20 horas.
O convívio deste ano ocorre precisamente hoje, com 12 horas de grande divertimento.
Em 2019 lá voltarei, sempre bem acompanhado.

Vamos lá mudar a hora

Atenção, amanhã muda a hora.
A passagem para o horário de inverno ocorre a 28 de outubro, quando às 2 da manhã, os relógios atrasam 60 minutos.
Este facto vai ocorrer em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores este acontecimento vai-se se registar à 1 da manhã.

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Um olhar alentejano

Será que há bruxas?
Eu não acredito em nada dessas coisas, nem sou supersticioso.
Mas sou benfiquista!
Várias vezes ouvimos dizer que não se deve voltar a um sítio onde se foi feliz.
E a um onde se foi infeliz?
Toda esta conversa conduz-nos a Amesterdão, capital holandesa.
23 de outubro de 2018, o Benfica joga com o Ajax na Arena Johan Crujff, para a Liga dos Campeões.
Perde por 1-0, golo consentido ao minuto 90+2.
15 de maio de 2013, final da Liga Europa entre Benfica e Chelsea, na Arena de Amesterdão (mudou de nome este ano).
O Benfica perde por 2-1, sofrendo o golo decisivo ao minuto 90+2.
O nome do estádio mudou, mas a derrota chegou no mesmo minuto de jogo.
Como dizem os espanhóis "Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay!"

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Um olhar alentejano

Começo por dizer que não vi o programa - Prós & Contras - onde foi levantada a questão.
Depois comecei a ver muitas citações sobre o tema nas redes sociais.
Deixei assentar a poeira.
Quando a discussão chegou aos jornais de referência fui averiguar.
A maioria ficou muito zangada com o que disse Daniel Cardoso, um professor universitário.
Resumindo, ele afirmou que obrigar as crianças a darem beijos aos avós era uma espécie de violência que podia ter reflexos no futuro.
Depois foram desencantar a vida pessoal do professor para o ofenderem e desacreditarem.
Já não se pode ter opinião?
Desde que as mesmas não sejam grosseiras ou ofensivas, devemos respeitá-las, independentemente das orientações sexuais de quem as profere.
Como também gosto de dar a minha opinião, cá fica ela.
Se as crianças não quiserem dar um beijinho à avó ou ao avô, não as devemos obrigar.
Aliás, acho que é um caso raro, pois os avós são os que mais mimam as crianças, sendo que se elas não querem dar beijos, algum motivo devem ter.
Educar é ensinar e perceber, não obrigar!

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Um olhar alentejano

Segundo foi conhecido há semanas, perto de cinco milhões de europeus responderam a um questionário da Comissão Europeia.
A questão era saber se achavam que deve haver um horário de Verão e outro de Inverno, sendo que 80% responderam que não querem mudar a hora.
Fruto destes resultados, a Comissão propôs a abolição da mudança da hora em outubro de 2019, mas deixando que os estados membros escolham qual dos horários querem adotar.
Setenta e seis por cento dos portugueses escolheram ter mais uma hora de sol no final do dia, ou seja adotarem o horário de Verão, mas António Costa já defendeu a manutenção das duas mudanças anuais.
Sempre que muda a hora ouço reclamações, porque está escuro, porque esta claro, porque se levantam de noite, por que se deitam de dia, porque o corpo estranha, porque os animais ficam esquisitos, porque as galinhas dão menos ovos, etc, etc, etc.
Cá para mim nunca senti nada e tanto me faz.
Portanto, podem escolher o que quiserem.
Oh Fátima Campos Ferreira faz lá Um Prós & Contras sobre isto.

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No Reino da Águia

Terceira jornada da Liga das Campeões com a deslocação do Benfica a Amesterdão.
Com o jogo a dar num canal que quase ninguém vê, limitei-me ao ouvir o relato na rádio - à maneira antiga - e vi um resumo de um minuto.
Foi um bom jogo, oportunidades nas duas balizas, com o golo da vitória do Ajax a surgir já nos descontos, depois de um ressalto em Grimaldo que traiu Vlachodimos.
Contas complicadas para o Benfica rumo ao apuramento.  

Um olhar alentejano.

Os que me conhecem mais de perto sabem quais são os meus critérios quando tenho uma televisão - ou mais - por minha conta.
Só escolho a TVI e a CMTV se for para ver desporto e mesmo assim, quase sempre sem som.
Aliás, depois do aparecimento do Correio da Manhã em versão televisão - consegue ser pior que o jornal - a TVI até parece uma televisão de jeito.
Mas dizem vocês: mas é a que tem maior audiência.
É verdade e isso não abona nada a favor dos portugueses, mas que, infelizmente, gostam muito de se saber sobre a vida de cada um, nomeadamente das desgraças, sendo isto que a CMTV lhes dá.
Dois exemplos diferentes.
A exploração do mórbido ao extremo, dando durante mais de meia-hora um corpo de um cadáver, tapado com um lençol branco, enquanto que um jornalista - que nunca se viu - repetia a mesma dezena de palavras, um número de vezes sem conta.
Mas também há incompetência.
Jogo Liechtenstein - Portugal, seleção de sub-21, numa jornada dupla.
João Félix estava castigado para esta partida, mas disponível para defrontar a Bósnia no Funchal e por isso estava na bancada a ver o jogo.
O narrador e José Manuel Freitas - o comentador - disseram várias vezes que o jogo era tão fácil, que até dava para o Rui Jorge fazer descansar o jogador do Benfica.
Estão tão focados nas pessoas que morrem, de preferência de forma violenta, que quando precisam de falar dos vivos têm grandes dificuldades.

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Um olhar alentejano

Continuo a falar de artistas.
Este nasceu em Halifax, Inglaterra, a 17 de fevereiro de 1991.
Começou a cantar no coro da igreja aos quatro anos e muito cedo aprendeu a tocar guitarra.
Van Morisson foi uma das suas influências na infância, cedo se percebendo que a música ia ser a sua vida.
Lançou o seu primeiro trabalho em 2005 e doze anos depois é o artista a solo mais bem pago do Mundo, à frente de nomes como Taylor Swift e Beyoncé.
A empresa do cantor revelou que em 2017 ele faturou mais de 3 milhões de euros, qualquer coisa como 85 mil euros por dia, mas estes lucros também implicam custos. Estima-se que o artista pague mais impostos que a Starbucks e a Amazon, apesar de estas empresas faturarem muito mais.
Depois de ter participado no Rock in Rio em 2014, regressa a Lisboa para atuar no estádio da Luz a 1 e 2 de junho do próximo ano.
Senhoras e senhores, Ed Sheeran.

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Um olhar alentejano

Confesso que sempre me fez confusão a forma como são atribuídos os preços aos quadros, sendo que  anonimato dos autores poderá ser um fator que faz o preço disparar.
Banksy é um pintor de grafites nascido em Bristol, mas que ninguém conhece a sua cara.
Com uma ideia negativa sobre o mercado da arte, não costuma vender os seu trabalhos, sendo que os que vão a leilão são retirados dos sítios onde os cria e depois vendidos contra a sua vontade.
Foi o que terá acontecido com o quadro "Menina Com Balão"
que há dias foi a leilão em Londres.
Depois da última martelada assinalando a sua venda por mais de um milhão de libras, a tela começou a deslizar e autodestruiu-se em segundos, até meio do quadro.
No Instagram o artista colocou um vídeo explicando o sucedido "Há alguns anos escondi uma trituradora de papel secreta ... para o caso de alguma vez ser colocado a leilão".
A compradora - que pediu o anonimato - foi surpreendida pelo facto, mas, provavelmente, terá ficado com uma obra que já valerá bem mais do que custou, e já afirmou "É uma peça única e original!".
Há artistas para tudo!

O que é que a saída de um excelente jogador e a entrada de um mau treinador podem fazer num grande clube?
Ora aqui está uma bela pergunta.
O Real Madrid neste defeso fez dois disparates.
Vendeu Cristiano Ronaldo e foi roubar Julen Lopetegui à seleção espanhola.
Está à vista o desastre.
Depois de mais uma derrota - em casa com o Levante - grita-se nas bancadas do Santiago Bernabéu por Ronaldo.
Mas Lopetegui já conseguiu bater um record histórico.
O de mais tempo sem marcar um golo, superando a marca de 464 minutos que perdurava desde da época de 1984/85.
Agora foram oito horas e um minuto sem marcar um golo!
Não garanto que quando lerem este texto o treinador dos merengues ainda seja o mesmo.

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Um olhar alentejano

A política tem algumas semelhanças com o futebol.
Nalgumas situações até é pior.
Vejam lá este caso que se vai passando no Partido Social Democrata (PSD).
Em janeiro deste ano Rui Rio foi eleito para líder do partido, sucedendo a Passos Coelho.
Percebeu-se desde o início que não era uma liderança consensual, mas não se esperava que a contestação surgisse ainda antes de haver eleições.
Segundo a TSF já se contam espingardas nos laranjas, com vários candidatos a perfilarem-se, com Passos Coelho a poder regressar à política.
André Ventura - o amigo dos ciganos de Loures - já terá recolhido as 3500 assinaturas necessárias para um Congresso extraordinário em dezembro.
Luís Montenegro, Paulo Rangel, Pedro Duarte, Miguel Pinto Luz e Miguel Morgado são candidatos, além de Ventura, apesar de nem todos quererem eleições já.
No futebol - salvo raras exceções, como aconteceu este ano no Sporting - não se despede um treinador antes de começar o campeonato.
Não era melhor ver como corre a primeira prova - eleições europeias em maio - antes de despedir o treinador Rui Rio?

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Um olhar alentejano

No passado dia 8 completaram-se vinte anos sobre a entrega do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago.
Na abertura de um congresso comemorativo da data, Marcelo Rebelo de Sousa classificou o veto do governo liderado por Aníbal Cavaco Silva ao Prémio Literário Europeu - corria o ano de 1992 - como "falta de senso e falta de gosto".
Recordo que quando o Presidente da República nomeou a nova procuradora-geral da República, Cavaco Silva afirmou que a não recondução da anterior procuradora é "muito estranho, estranhíssimo ...".
A resposta de Marcelo chegou rápida "entendo que, desde que exerço estas funções, não devo comentar nem ex-Presidentes, nem amanhã quando deixar de o ser, futuros Presidentes, por uma questão de cortesia e sentido de Estado".
Dias depois encontraram-se na inauguração do campus de Carcavelos da Universidade Nova de Lisboa, com Cavaco a sair da cerimónia antes do discurso do Presidente da República, com o argumento que tinha compromissos familiares.
Tempo e marcador: outubro de 2018, Marcelo Rebelo de Sousa, 2 - Aníbal Cavaco Silva, 2.

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No Reino da Águia

Estreia do Benfica na Taça de Portugal, com uma deslocação a Coimbra para defrontar o Sertanense, equipa do Campeonato de Portugal.
Vitória (0-3) tranquila dos encarnados, golos de Rafa, Gedson - um golaço - e Jonas, no dia em que Jota se estreou na primeira equipa do Benfica.

Um olhar alentejano

O Europeu de hóquei em patins feminino realizou-se em Portugal, na Mealhada, de 8 a 13 de outubro.
Portugal e Espanha foram ganhando todos os jogos durante a semana e chegaram à derradeira jornada com o título por resolver.
As portuguesas tinham que vencer, enquanto que às espanholas bastava o empate.
Nessa noite de sábado, infelizmente, houve outra protagonista, a tempestade Leslie.
Primeiro surgiram várias quebras de energia e posteriormente a queda de chapas de revestimento do pavilhão.
A organização resolveu suspender a final, quando faltava um minuto e 45 segundos para o final do jogo, com a Espanha a vencer por 3-2.
Segundo fonte da Federação Portuguesa de Patinagem, logo no sábado, quando se procurava chegar a um acordo para nova data, a Federação espanhola alegou que tinham voo no domingo às 9 horas, não se mostrando disponível para serem parte da solução.
Agora o Comité Europeu veio intimar as duas Federações para encontrarem uma data para jogar o que falta, quando, em minha opinião, devia ter usado a sua autoridade, enquanto organizador da prova, marcando logo ali o dia e hora para o que faltava jogar.
Depois admiram-se de ninguém passar cartão a esta modalidade por esse mundo fora!

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Um olhar alentejano

O jornal A Bola trazia há dias um texto bem curioso sobre as chicotadas psicológicas na 1ª Liga portuguesa.
Pela primeira vez nos últimos 16 anos, o campeonato chegou à sexta jornada sem nenhum despedimento.
A última vez que isso tinha acontecido foi na temporada de 2002/03, quando Manuel Cajuda foi despedido do Santa Clara apenas à 11ª jornada, um acontecimento difícil de bater.
Durante esses dezasseis anos os mais rápidos foram Manuel Cajuda (Marítimo, 2004/05) e Fernando Santos (Benfica, 2007/08) ambos na 1ª jornada.
Numa altura em que já ultrapassámos a jornada sete, aceitam-se apostas para o nome da primeira vítima.

Ainda sobre futebol, mas agora fora de portas, três colossos do futebol europeu estão muito aquém do que é habitual.
Bayern de Munique, Barcelona e Real Madrid estão a dececionar os seus adeptos e simpatizantes.
Nenhuma das equipas está fora da luta pelo título, mas não deixam de ser preocupantes os seus desempenhos.
Comecemos pelo hexacampeão germânico, que não ganha há três jornadas, vem de duas derrotas consecutivas, sendo que no ano passado consentiu apenas quatro derrotas em toda a prova.
Em Espanha os eternos candidatos ao título não estão melhor, decorridas oito jornadas.
O atual campeão, Barcelona, não vence há quatro jogos, três empates e uma derrota, quando em 2017/18 só perdeu uma vez.
O Real Madrid ainda vai pior.
Nos últimos cinco jogos só venceu uma vez, com duas derrotas e dois empates, tendo ficado sem marcar nas últimas três jornadas.
Niko Kovac, Ernesto Valverde e Julen Lopetegui devem ter pesadelos durante o sono!