quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Olhar Jovem

Uma vista da vila de Esmoriz Esta semana paramos em Esmoriz, para, como habitualmente, mais um jogo do Vilafranquense.
Como sempre, chegámos umas quatro horas antes da hora do jogo, porque podia acontecer alguma coisa, dizia sempre o meu cota.
Almoçámos e quando estávamos a tirar umas fotografias para mais tarde recordar, apareceu uma senhora, possível sem-abrigo, a pedir dinheiro. O meu pai, e muito bem, deu-lhe cinco euros para ela ir comer. E ela lá foi, visivelmente mais satisfeita a um bar que se encontrava por perto.
Às três da tarde, como de costume, começou o jogo, que acabou com uma vitória do Esmoriz.
Naturalmente, era hora de ir para casa, mas eu e o meu pai tínhamos resolvido ir ver o jogo do Benfica, que também jogava pelo Norte do país, mais propriamente em Aveiro, com o Beira-Mar.
O Benfica, por volta dos 50 minutos, já vencia por 3-0.
Junto de nós, estava um adepto sportinguista, que, passados uns minutos, começou a dizer: “O Beira-Mar ainda vai marcar um golo!”.
Por incrível que pareça, logo no lance seguinte, a equipa da casa marcou.
Então, o senhor repetiu: “O Beira-Mar ainda vai mais marcar um!”.
E não é que foi logo a seguir! E o homem, feliz, continuou:
“O Beira-Mar ainda vai empatar isto!”.
Aí o meu pai disse-me, na brincadeira: “Mas temos de atirar o homem lá para baixo ou quê?”. Vá lá que o resultado não se alterou.
Mas a noite ainda não tinha acabado.
No final do jogo, por volta das onze da noite de um domingo, ainda andámos uma hora perdidos para encontrar a auto-estrada e só chegámos a casa às 3 da manhã!
Na próxima quarta-feira haverá mais uma viagem.
Beijinhos e abraços para todos.

Ricardo Paulino

4 comentários:

david santos disse...

Por favor!
Ajuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?

TEMPO SEM VENTO

Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.

Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.

Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!

David Santos

Anónimo disse...

Por onde anda esse vosso amigo, que teima em aparecer por Alvalade?????
Bem que já está por lá fazendo falta!

Anónimo disse...

Este testemunho só mostra 3 coisas....
1º - Esses senhores só deixaram agora de ver os jogos do benfica e começaram a ver os do FCP (ainda bem)
2º o teu pai foi um santo em dar os 5€ à sra.
3º Eu tenho um gps, por isso se for preciso para esta viagem...E que tal uma prenda para o Natal? Boa? =)
Um abraço

O Pai disse...

O Tio Jorge deve ter deixado em casa a Catarina (ehehehehe).

Se tivesse um 2 em 1.

Abraços