segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Golos de rir


Desde de sempre amante do futebol, numa altura, como quase sempre no nosso "reino", animada pelas picardias, trago momentos de boa disposição. Prometido, para outra oportunidade, algo mais sério.

domingo, 29 de outubro de 2006

Morrer de amores pelo Pico [2]

Chegamos ao segundo trecho da história. E vamos por aí, pela história desta ilha, amiga de outras oito, companheira de todas elas...

A montanha vista do Atlântico (continuação) Pisamos pela primeira vez território picoense, mais de quinhentos e cinquenta anos depois do início do povoamento da ilha, não neste local, mas junto ao Penedo Negro, na enseada do Castelete, ao sul da actual vila das Lajes. Nessa altura, em 1460, a violência do mar permitiu, apenas, que pusesse pé em terra firme, ao navegador Fernando Álvares Evangelho. Nas novas terras, ele o seu cão, viveram cerca de um ano, junto da Ribeira, à saída da vila, durante muitos anos conhecida por Ribeira Fernandes Álvares, ainda hoje se conservando as ruínas da casa que então construiu.

Quando os companheiros de Fernandes Álvares regressaram ao Pico, desembarcaram em Santa Cruz das Ribeiras. Alguns ficaram por aqui, como Jordão Álvares Caralta. Outros no sítio da Maré, junto ao local do primeiro desembarque. Além das suas habitações, edificaram ali a Ermida de S. Pedro, ainda existente, onde foi pároco da ilha, Frei Pedro Gigante, considerado por alguns historiadores o introdutor da casta Verdelho.

Álvaro de Ornelas foi o primeiro Capitão-Donatário nomeado para a ilha do Pico, mas nunca chegou a tomar posse. Jôs d’Utra (flamengo de nascimento), já Capitão-Donatário do Faial, tomou a seu cargo, em 1482, a capitania do Pico.

A vila das Lajes, tal como acontece com outras vilas do Arquipélago dos Açores, não tem foral. Em 1500, terá a primeira câmara das Lajes tido já uma vereação de “homens bons”. Por um alvará de 14 de Maio de 1501, o Capitão Jôs d’Utra conferiu poder e autoridade a Fernandes Álvares para dar licenças diversas aos povoadores. Lajes foi o primeiro concelho do Pico, sendo-o, também, de toda a ilha. Nessa altura já contava com as freguesias de Santa Bárbara (Ribeiras), Santíssima Trindade (Lajes), São Mateus, Santa Maria Madalena, São Roque e Nossa Senhora da Ajuda.

Em 1542, D. João III criou o concelho de Vila Nova de São Roque, com as freguesias de São Roque (sede), Nossa Senhora da Ajuda e Madalena. No início do ano seguinte procedeu-se à eleição da câmara do novo município. Duzentos e oitenta anos mais tarde, foi criado o concelho de Madalena, com as freguesias de Madalena (vila), Bandeiras e São Mateus. A partir de então o concelho das Lajes ficou constituído pelas freguesias de São João, Lajes do Pico (Santíssima Trindade), Calheta de Nesquim e Piedade. Em 1980, foi criada a freguesia de Ribeirinha, desanexada da Piedade. (continua)

A cor das bolas

...um belo serviço... Chegou uns anos depois do hóquei em patins. A questão era a cor das bolas. Pretas ou amarelas.
Ou o instrumento para lhes bater. Stick ou raquete. Vai repartindo o tempo, como pode, privilegiando a guarda da baliza, mas sem perder de vista o rectângulo com a rede ao meio. Também nesta outra faceta desportiva, vai-se batendo bem. E as birras voltam a estar presentes...em conjunto com o jeito, muito mesmo...

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Morrer de amores pelo Pico [1]

Golfinhos, uma normalidade no mar açoreano Já por várias vezes ouvi falar no apelo à terra, quase sempre referido às paixões que transbordam do peito dos africanos. Mas este apelo, vem de perto, dos Açores, da espectacular ilha do Pico.
Sobre as diversas visitas à ilha que fiz, com a família, escrevi uma história, que quero partilhar com todos.
Dada a dimensão do texto, vou divulgá-lo em episódios. Hoje segue o primeiro...


Finalmente férias! Quatrocentos e quarenta e sete quilómetros quadrados incrustados no meio do Atlântico, na chamada Ilha Montanha. A segunda maior dos Açores, a ilha do Pico, espera-nos, e nós vamos a correr para ela. Vamos ficar nas Lajes do Pico, um dos três concelhos existentes. Os outros dois são S. Roque e Madalena. De todos eles falarei mais tarde.

Eu e a Célia estamos “loucos” para partir. Várias hipóteses para a viagem, que será sempre partida em duas. Optámos por seguir até à Horta (na ilha do Faial), de avião. Viagem tranquila, com um pouco mais de duas horas de duração. O restante da ligação vai ser feita de barco. O Cruzeiro do Canal vai-nos levar durante trinta minutos até ao porto da Madalena. O nome do nosso transporte, faz-me lembrar Vitorino Nemésio e o seu livro Mau tempo no Canal (1944). O Canal que vai servir de estrada até ao Pico. Mas este açoriano, da Terceira, ficou também conhecido pelo Se bem me lembro, um monólogo televisivo inesquecível, que se prolongou entre 1969 e 1975.

O mar está a colaborar. Pouca ondulação e uma brisa suave fazem com que o Cruzeiro navegue com ligeireza. O cais da Madalena já aparece no horizonte e dois ilhéus preparam a nossa recepção; o em Pé e o Deitado, servem de porta de entrada, autênticos guardiães das águas límpidas do Canal. Verdadeiros ex-libris, fronteiros à vila, estes curiosos ilhéus, onde nidificam aves marinhas, apresentam-se fortemente degradados pela acção erosiva marinha, constituindo os resquícios de um cone vulcânico associado a erupções submarinas.
(continua)

Jovem promessa


Esta publicidade anda cada vez mais criativa. Vejam este video, onde uma jovem promessa, lançada por um treinador em desespero, resolve o jogo.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Distracção japonesa

Nesta lufa a lufa do dia a dia, precisamos de arranjar tempo para a descontracção...e se ainda nos ajudar a desenferrujar a massa cinzenta.
As regras são simples:
* Todo o mundo tem que atravessar a ribeira na jangada.
* A jangada transporta 2 pessoas no máximo de cada vez.
* Apenas 3 pessoas sabem conduzir a jangada: a mãe, o pai e o polícia . Sem um deles a bordo da jangada ela não se mexe!
* O pai não pode ficar com nenhuma das filhas sem que a mãe esteja presente.
* A mãe não pode ficar com nenhum dos filhos sem que o pai esteja presente.
* A ladra não pode ficar com nenhum membro da família sem a presença do polícia.
* Para fazer andar as personagens, carrega com o rato em cima delas.
* Para fazer andar a jangada, carrega nas maçanetas vermelhas.
* Carrega no circulo azul para começar.
Acreditem que tem solução...
É só clicar.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Os dias da rádio

a preparação de um directo, no final de uma étapa do Troféu Joaquim Agostinho, no Alvalade XXI. O bichinho começou a trabalhar há mais de vinte anos. Na altura das "piratinhas", numa época em que a rádio era um prazer, umas dezenas de jovens davam corpo à Radio 2000...que ficou pelo caminho, atraiçoada, pelas guerrilhas políticas da altura...as mesmas de hoje.
Muitas histórias de muitas horas "no ar". Fica esta...para já.
Na altura a informação era gravada. Eu estava responsável pelos blocos das oito e nove da manhã, que preparava antes de ir para o trabalho "a sério". De seguida vinha outro colega que garantia as "news" até às 12 horas. Nesse dia não veio.
Um dos acontecimentos noticiosos, referia qualquer coisa do género «...pelas 9:30 será inaugurada a sede...». Ninguém reparou e ao meio-dia a inauguração continuava no ar...às 9:30...coisas dos dias da rádio

Uma boa defesa

...com muita atenção... A aventura começou aos cinco anos. Patins para cá, malandrice para lá, já passaram mais de oito anos de birras, grandes defesas, alguns frangos...mas muito gosto pelo hóquei. E logo na baliza...gostos do Ricardo Paulino.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Abertura

Numa altura em que o Glorioso está a jogar em Glasgow, eu estou de volta do PC...dos blogues e coisa e tal...