terça-feira, 11 de junho de 2019

Um olhar alentejano

Escrevi este texto a 19 de abril de 2009.

Levantamento do sigilo bancário e penalização do enriquecimento ilícito andaram na berlinda esta semana.
Eu pensava que eram assuntos pacíficos, dado tratarem-se de formas de penalizar os que não cumprem as suas obrigações.
De forma surpreendente, ou talvez não, muitas foram as vozes que se levantaram contra estas formas de tentar evitar que alguns passem a vida a enganar outros. Claro que não existem soluções isentas de erros, mas… caramba, é preciso começar por qualquer lado.
Há pouco tempo fui chamado para esclarecer uma situação acerca da entrega da minha declaração de IRS. 
A senhora que me atendeu, pediu-me autorização para aceder às minhas contas bancárias.
Claro que autorizei, tendo dito na altura que achava que nem devia ser preciso pedir consentimento.
Continuo a pensar da mesma maneira.
O ditado quem não deve não teme aplica-se na perfeição a estas questões.

Mais de 10 anos depois, está praticamente tudo na mesma, nomeadamente no que diz respeito ao enriquecimento ilícito.
Eu continuo a ter a mesma opinião.

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