sábado, 9 de dezembro de 2006

Etiquetas da moda

um exemplo da moda Ora cá estamos nós, a pairar sobre uma nova designação. É claro que andamos na Universidade para aprender, mas o Professor Bruno Júlio não nos dá descanso.

A proposta desta semana passa por falarmos de folksonomy, (expressão usada pela primeira vez por Thomas Vander Wal) que rapidamente os brasileiros transformaram em folksonomia. Trata-se de uma palavra com a origem em taxonomia, que significa uma nomenclatura de classificações, uma forma de indexação. Antecipando-lhe um folks (povos, tribos), temos o nosso trabalho semanal.
Estamos perante uma inversão das formas de busca. Se na maioria dos casos, efectuamos pesquisas segundo as regras que estão definidas, com a folksonomia, as normas são estabelecidas por nós.
Não existe uma hierarquia de responsabilidade, mas sim uma organização lógica e mental. Os utilizadores vão usar tags (etiquetas), de forma a catalogar a informação, sendo que essas palavras-chave, vão criando uma nuvem, onde surgem as que mais vezes são utilizadas.
Já existem diversos locais na Internet (como por exemplo o del.icio.us, o flickr e o youTube) três grandes exemplos de sucesso na Web 2.0 e que utilizam tags.
Como exemplo de utilidade, os leitores poderão montar um jornal só com assuntos do seu interesse, e os jornalistas podem usar as suas próprias palavras para classificar os seus contéudos.
O futuro está aqui. A tendência é para que muitos aplicativos, baseados na Internet, venham a adoptar este sistema. Aguardemos.

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