José Leitão de Barros nasceu em Lisboa a 22 de Outubro de 1896. Cineasta português distingui-se dos da sua geração pelo sentido estético das suas obras e por antecipar, sem bases teóricas, todo um movimento cinematográfico que se dedicou à prática da antropologia visual.
Frequentou a Faculdade de Ciências e também a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de concluir um curso da Escola Normal Superior de Lisboa, foi professor do ensino secundário e tirou também o curso de arquitectura na Escola de Belas-Artes.
Dramaturgo, peças suas subiram à cena em Lisboa, no Teatro Nacional. Cenógrafo, responsabilizou-se pela montagem de muitas peças e como jornalista colaborou, entre outros, nos jornais O Século, A Capital e o ABC. Fundou e dirigiu o Domingo Ilustrado, Notícias Ilustrado e o Século Ilustrado. Foi o principal animador da construção dos estúdios da Tobis Portuguesa, concluídos em 1933.
Mais tarde interessou-se pelo cinema tendo realizado inúmeros filmes, entre eles A Severa (1931), o primeiro filme sonoro português.
A Bienal de Veneza deu-lhe um dos seus prémios. Seria, a partir dos anos sessenta, um dos cineastas preferidos do regime.
Morreu em Lisboa a 29 de Junho de 1967, há 40 anos.
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