A ovelha Dolly foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Nasceu em 5 de Julho de 1996.
Foi criada por investigadores do Instituto Roslin, na Escócia, onde viveu toda a sua vida. Os créditos pela clonagem foram dados a Ian Wilmut, mas este admitiu, em 2006, que Keith Campbell seria na verdade o maior responsável pela clonagem. O nome é uma referência à actriz Dolly Parton.
Dolly foi gerada a partir de células mamárias de uma ovelha adulta com cerca de seis anos, através de uma técnica conhecida como transferência somática de núcleo. Apesar das suas origens, teve uma vida normal de ovelha e deu à luz dois filhotes, sendo cuidadosamente observada em todas as fases.
Em 1999 foi divulgado na revista Nature que poderia ter a desenvolver formas de envelhecimento precoce, uma vez que os seus telómeros eram mais curtos que os das ovelhas normais. Esta questão iniciou uma acesa disputa na comunidade científica sobre a influência da clonagem nos processos de envelhecimento, que está ainda hoje por resolver.
Em 2002 foi anunciado que sofria de um tipo de artrite degenerativa, o que foi interpretado por alguns sectores como sinal de envelhecimento. Dolly foi abatida a 14 de Fevereiro de 2003 para evitar a sua morte dolorosa por uma infecção pulmonar incurável. O seu corpo empalhado está exposto no Royal Museum of Scotland, em Edinburgo.
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