Tenho no trabalho uma colega fã de José António Camacho. Pelos menos era.
Quando no início deste época desportiva, Fernando Santos foi despejado para dar o lugar ao espanhol eu recordo-me de lhe ter dito “todos são bons desde que ganhem”, tenho acrescentado que “até a mulher da limpeza serve..., desde que ganhe”.
Mais ou menos isto, escrevi por aqui nessa altura.
Ontem Camacho demitiu-se, segundo disse, porque não consegue arranjar forma de dar volta à coisa, ou seja motivar os players.
Por isso é que para mim é pouco importante quem é o treinador do Benfica, da Selecção ou de outro clube qualquer.
Digamos que é a tirania da maioria.
O treinador é só um, os adjuntos são dois, três ou mais, mas quando o chefe da equipa sai, vão todos.
Os jogadores são muitos mais, todos eles com os seus empresários, alguns também têm advogado. E quando eles não estão motivados? Lá vai o treinador.
Lanço aqui uma ideia original, bem em dia na agenda actual.
Criar uma forma de avaliação e desempenho para os jogadores, que podia ser escrutinada pelos adeptos pagantes de cada clube, cuja classificação influenciaria de forma clara os padrões de vencimento.
Ou será que os jogadores fariam como os professores?
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