sexta-feira, 30 de maio de 2008

A boina de Saragoça

Sempre me disseram que o melhor que se pode guardar da faculdade são os amigos. Foi sem dúvida umas das coisas mais acertadas que ouvi nos últimos tempos. Por isso, hoje decidi escrever sobre uma piquena que devagarinho foi entrado nos meus dias, sempre com aquele sorriso no rosto e que hoje já faz parte da minha vida.
A Marina foi daquelas pessoas que olhei para ela e logo gostei. Alegre, divertida e directa, tal como eu. Com certeza que nos íamos dar muito bem.
No primeiro ano a convivência foi muito pouca porque estávamos em turmas diferentes, mas a partir do segundo, ninguém mais nos conseguiu separar. É uma abrantina 12 estrelas, que tem uma paixão pela sua terrinha, que eu nunca tinha visto. Tudo serve de desculpa para se pisgar de Lisboa e rumar até às Fontes. Mas apesar disso, conseguimos passar grandes momentos. Ora nas horas de almoço, ora nas aulas de matemática, ora nos furos, ora nos intervalos, para nós qualquer espaço serve para juntarmos a nossa alegria e contagiar o people todo.
Durante uma pesquisa para o trabalho de Geografia do Oceano descobrimos o nosso futuro, um Mestrado em Oceanografia na Universidade do Algarve. A minha mãe perguntou-me se eu andava a delirar, o professor de Oceano disse: “Meninas, ganhem juízo e deixem-se ficar em Lisboa num Mestrado que gostem!”.
Tendo em conta que já escrevi sobre tanta coisa e tenho andado nos últimos dias sem novidades, resolvi prestar esta pequena homenagem a uma piquenina que merece tudo de bom, pela paciência, carinho e dedicação que sempre demonstrou nos últimos tempos.
Para a semana deixo outra homenagem.
Beijinhos e até lá.

Cláudia Paulino

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