sábado, 14 de abril de 2012

Após a fuga do Sol

Foi um final de dia feliz.
Em simultâneo, as vitórias chegaram de Paço de Arcos e de Coimbra.

Da Taça da Liga ainda não vi imagens, mas a quarta vitória ficou na Luz.
Os adversários desvalorizam a competição ... porque não a conseguem ganhar.
Carrega Benfica!

No hóquei em patins, vitória categórica (3-9), com uma primeira metade de grande qualidade.
O apuramento para a fase seguinte ficou mais perto.

1 comentário:

Mandrake disse...

Amigo Jorge, tens uma lata do caraças, lol! O Benfica sempre foi das equipas que mais desvalorizou a Taça da Liga. Já não te lembras quando o o LF Vieira ameaçava, ano após ano, não participar na dita? Pois é... à falta de melhor, até já o autodesignado "catedrático do futebol, Jesus lui même, fala de ter cumprido um "objetivo da época", já que a - como ele gostava de pronunciar - "Champions" já era...

A Taça da Liga, na minha opinião e - creio - na do meu clube, tem a sua importância, sim senhor, mas não tem mais peso que o campeonato, taça de Portugal ou taças europeias. Até te digo mais, acho-a mais importante que a nossa Supertaça que permite a uma equipa que na época anterior nada tivesse ganho - finalista vencido da taça de Portugal frente a um clube campeão nacional que tenha conseguido a "dobradinha" - alcançar, num único jogo, um título, admitamos, "duvidoso".

Compreendo a festa improvisada, a esforçada vitória frente a uma poderosa equipa, mas acho abusivo dizer que "os adversários desvalorizam a taça da liga, porque não a conseguem ganhar", sobretudo se nos lembrarmos como o Benfica ganhou algumas delas.

Termino frisando que, para além do Benfica, apenas - e em algumas épocas - o FC Porto desvalorizou a dita taça. Não tenho memória que mais algum outro clube o tenha feito. Claro que, estando uma equipa envolta em mais altos voos, é natural que - na taça da liga - por vezes essas equipas - em gestão de plantel - possam apresentar "onzes" menos comuns, mas isso não é, propriamente, desvalorizar essa competição.

Uma coisa - se fosse benfiquista - louvava nesta taça da liga: o regulamento obrigar os treinadores a utilizar um mínimo de dois jogadores nacionais, coisa quase impossível de ver em "onzes", e até "catorzes", escalados pelo homem que acha/achava "normal" a sua equipa ganhar a Liga dos campeões, perdão, a "Champions", como ele gosta/gostava de dizer.

Seja como for, parabéns pela vitória que - apesar de não ter visto "bem" o jogo, dado estar num restaurante a primeira parte e no cinema a segunda - me parece, ao ver os telejornais de madrugada, não ter tido grandes casos de arbitragem. Apenas uma eventual grande "planidade" - como Jesus diz - não assinalada a favor do Benfica e um fora de jogo inexistente que cortou um perigoso ataque do Gil Vicente. Dois lances sempre difíceis de decidir, mesmo quando, na televisão, com slow motion e a famosa linha amarela, nem sempre ficamos esclarecidos da (i)legalidade dos mesmos.

Aliás, mesmo sabendo que o árbitro Jorge de Sousa fez parte das claques do FC Porto quando jovem, face ao atual panorama da arbitragem lusitana, até acaba por ser um dos menos maus.

PS - Por falar em "passados desportivos", tenho em arquivo uma foto antiga de Pinto da Costa erguendo uma bandeira benfiquista. Garanto que não é fotomontagem. Se quiseres até ta mando: dava um post divertido, aliás já a postei no Now há uns anos.

Abraço, JM.

PS 2 – Contra a minha vontade, o texto segue já o novo acordo ortográfico, pois as atualizações automáticas do “corretor” assim o “obrigam”. Com o tempo lá terá de ser, mas – por enquanto – ainda me apetecia ser, como Vasco Graça Moura e tantos outros, um “resistente”. Aceito que, sendo as línguas “vivas”, se vão moldando ao "falar das gentes", mas perder a origem etimológica das palavras faz-me uma certa confusão. Coisas…