segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Após a fuga do Sol

Depois das diversas lesões técnicas no principado, a recuperação vai-se procedendo lentamente.
Depois da chegado do novo Mac, a máquina de lavar roupa está como nova, depois da intervenção de quem sabe.
Os comandos também andam irrequietos.
O da coluna de som está intermitente, ou seja, uns dias trabalha, outros não.
Já procuro um substituto, que não parece ser fácil.
O último a zangar-se foi o da TV da cozinha, a Horatio.
Já lá está um laranja e branco universal!

1 comentário:

Mandrake disse...

Por incrível que pareça isso, por vezes, também me acontece e conheço mais pessoas na mesma situação.

Como sabes, tenho algumas amigas - por acaso quatro! - que "trabalham" na área esotérica e, segundo unânime opinião de todas, é uma questão de fluxos de energia. Isto é, em alturas em que alguém na casa está com problemas - quer de saúde, quer pessoais, quer de stress e por aí fora - emite as tais "energias negativas" que podem ter expressão em problemas mecânicos, em perder objectos, ter pequenos azares e contratempos, entrar em litígios repentinos com quem nos rodeia, etc...

É uma teoria, acredita quem quiser.

Por outro lado, especialistas na área da sociologia/antropologia citam a famosa lei de Murphy: quando algo pode correr mal há fortes possibilidades de correr ainda pior.

Qualquer uma destas teorias deve aplicar-se à actual equipa de futebol do Sporting, presumo...

Mas, como homem de ciências - comecei por aí... - tenho uma explicação mais racional. Por vezes compramos os objectos em alturas próximas, daremos mais ou menos o mesmo uso a todos e, pode ser por aí que - por mera coincidência - as coisas começam a avariar mais ou menos na mesma altura, dado terem "vidas úteis" muito semelhantes.

Há uma teoria em matemática que, tomando como exemplo a vida útil das lâmpadas de uso doméstico procura encontrar um modelo matemático que "preveja" o tempo que deverão durar.
Aliás em Matemática há teorias mirabolantes - com suporte científico - como por exemplo a das "filas de espera" que estuda, por exemplo, o número de balcões necessário para atender um dado número de pessoas; a dimensão de uma rede telefónica para períodos críticos como as chamadas na passagem de ano ou mesmo o tempo em que os semáforos estão verdes ou vermelhos. Neste último caso um prévio estudo estatístico ajuda bastante...

Seja por razões esotéricas, antro-sociológicas, científicas ou outras a verdade é que estas situações são uma verdadeira chatice. Como dizem os americanos "a pain in the ass"! (cuidado com as traduções)...

Nota final: um dos meus computadores empancou em Julho, na vêspera de ir de férias. Como levei o pequeno, ao voltar em Setembro tratei de ir com ele a um técnico. Só que com festivais de cinema a metro e duas tardes na universidade por semana, acabei por só o poder fazer há quinze dias. E não é que ligo ao técnico um dia à tarde e quando chego a casa ligo o computador para carregar a bateria e não ter de levar os cabos atrás e o computador - vantagens da wireless - começa a sofrer as famosas actualizações e cerca de uma hora depois já estava bom quando antes não me passava da página de abertura...

Terá ficado assustado com a perspectiva de ir ao "médico" e auto-curou-se?!

Mais um assunto dentro da temática: tenho uma amiga que passa a vida a perder telemóveis, chaves, carteiras etc. Segundo uma das amigas esotéricas o problema está nela pois nem os "responsos ao Santo António" funcionam...

Enfim... como dizem os espanhóis... "pero que las hay, hay..."

Há que ter paciência, isso sim é consensual.

Abraço,

JM