domingo, 31 de março de 2013

Primeira sensação

Neste domingo de Páscoa - hoje também não havia ténis - contabilizo o quarto domingo consecutivo a chover.
Assim começa a ser difícil bater nas cachopas amarelas!

Esta noite foi mais curta - não se esqueceram de adiantar o relógio, certo? - pelo que ficou algum sono por regularizar.
O Pablo até colaborou, chamando a atenção para ele mais tarde do que o habitual.

Bruno de Carvalho acompanhou pela primeira vez - desde que é presidente - um jogo do seu clube.
Por coincidência foi um Sporting-Benfica, entre as equipas B.
Perdeu e deixou críticas duras à arbitragem, referindo que os "Árbitros transformaram-se em elementos inúteis".
Há coisas que nunca mudam para as bandas de Alvalade!

Ontem já não tive tempo, mas chegam agora.
Os meus parabéns pelo regresso do Belenenses à Liga principal.
O seu lugar!

1 comentário:

Mandrake disse...

Pois é! Para os lados da Luz até mudaram umas coisitas. Como pela via normal não se ganhava nada, passou a trabalhar-se por fora, na sombra... que o sol está quente.

Depois do "campeonato dos túneis", vemos agora como foi preparado o "campeonato da amizade": dirigentes "amigos" (Liga, Arbitragem, presidentes de algumas equipas adversárias); "treinadores adversários "amigos" que facilitam; jogadores das equipas contrárias "amigos" - em especial guarda-redes que oferecem borlas logo a abrir nos jogos para não haver sofrimentos; imprensa "amiga" que pinta os cenários das cores mais desejadas...

Enfim... uma fraternidade em marcha que nem as miseráveis audiências televisivas dos canais televisivo oficial (Benfica) e oficioso (Bola) conseguiam per si concretizar...

Não conheço Bruno Carvalho de lado nenhum, mas se vem com ideias de lutar contra a vigarice e pouca vergonha que existe no futebol nacional terá - apesar de não ter votado nele, apenas por não o conhecer ainda - o meu apoio nesse desiderato.

É que roubar ... é roubar - seja com "luvas" azuis, seja com "luvas" vermelhas. É que as pessoas não são parvas: têm memória, fazem os seus dossiers e se o Bruno vem para se impor também nesse campo, faz muito bem.

Não conheço ainda bem - como já disse - o Bruno Carvalho, mas uma coisa sei: não é cadastrado, ladrão, assassino, traficante de droga, proxeneta, nem casou com nenhuma alternadeira - e não estou a pensar (só) no Pintinho, porque há mais por ai...

E se assim falou - como Dias da Cunha o fez em tempos ainda mais difíceis, onde a coragem escasseava aos heróis vermelhos de agora, talvez por então serem grandes amigos de quem depois passaram a combater - é porque lá terá as suas razões.
É que o sistema é uma máquina que vai mudando a sua linha de "produção fabril" consoante os "homens do leme"...

E não há nada mais hipócrita que fingir combater o dito sistema, não para devolver a "verdade desportiva" ao futebol nacional, mas com o único e claro objectivo de o pôr a funcionar a seu favor. E, pelos vistos, o Bruno é um homem de coragem e determinação e vai - também - travar essa luta.

Apesar de ter votado em Couceiro - cujo trajecto conhecia melhor - não deixarei de estar em sintonia com alguém que é determinado e não tem medo em enfrentar todos os criminosos que lhe tentem tolher o passo, para defender a instituição para a qual foi eleito.

E - repito - pior que um ladrão é um ladrão que se esconde por trás de um manto hipócrita de discurso oco e moralista. Como são desprezíveis aqueles que atiram as pedras, mas procuram ser rápidos a esconder o braço que as arremessou, para depois dizerem que os projécteis "choveram do céu".

Estou cá para ver e - se for caso disso - pronto para as batalhas que poderão ter de ser travadas. Esse tem sido o meu lema a vida inteira - ser frontal e destemido. E tenho-me dado muito bem com isso. Sempre cheguei onde quis e aprendi a lutar e identificar os "camaleões" da vida.

E, se o Bruno também é assim, fico muito contente com isso. Nestas lutas não podemos ser "anjinhos", temos de arregaçar as mangas, mobilizar as nossas hostes e partir para a guerra se for caso disso. Antes morrer lutando que definhar sentado. Por parvos não nos tomam.

Força, Bruno!