domingo, 17 de setembro de 2017

Trabalho, almoços e gangs

A 2 de março de 1994 - nos dia de aniversário da Princesa - regressei a Vila Franca de Xira, praticamente 12 anos depois.
Neste flashback que estou a fazer, tenho ideia que quebrei a teoria que expliquei inicialmente: fidelidade a onde me tratam bem!
A existência de muita oferta e a companhia para almoçar, fizeram que diversificássemos os locais.
Esse grupo não tinha o número fixo de pessoas, mas o Ferreira, Rebelo - que já faleceu há anos - e o Américo, era presença quase diária.
Um dos restaurantes onde íamos, de vez em quanto, era numa tasca, com um corredor estreito na entrada - perto da estação da CP - que tinha uns coiratos espetaculares, que serviam sempre de aperitivo, a uns rins ou a um bife, que tinham um molho muito bom. O dono era um espanhol, com muitos anos por cá, que era uma jóia de homem.
A ementa era duas ou três opções e quando acabava já não havia mais nada. Recordo-me de ele telefonar para a Caixa a perguntar se íamos lá almoçar, porque ia às compras e trazia o que nos apetece-se para o almoço.
Atualmente chama-se A Tasca do Zé dos Coiratos.

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