quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Um olhar alentejano

Não foi coincidência, nem foi ela que me inspirou.
Depois de ontem ter falado sobre a abstenção, texto que já tinha escrito, chegou a brilhante declaração de Assunção Cristas, líder do CDS.
Questionada - antes de ser conhecida a vitória de Bolsonaro - em quem votaria na segunda volta das eleições brasileiras, respondeu assim à líder centrista “Nestas eleições eu não votaria”. 
Regresso a 2017 e à polémica da realização de jogos de futebol no dia das eleições autárquicas e a sua influência na abstenção.
Vamos ver o que disse Cristas sobre isso.
"Com certeza que tudo ... terá alguma interferência, mas aquilo que enquanto política mais me preocupa é saber o que é que nós podemos fazer para que a nossa mensagem seja entendida por parte das pessoas a ponto de sentirem que vale a pena sair de casa e organizar o seu dia de domingo para poder passar pela mesa de voto".
Resumindo, uma das coisas que Cristas acha que influencia a decisão de ir votar é a mensagem dos políticos.
Esta que deixou em relação às eleições no Brasil - dizendo que se absteria - é a contradição do que apregoou em 2017.
Se não gosta de nenhum deles, deveria votar nulo, nunca ficar em casa.

Sem comentários: