segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Um olhar alentejano

Sem a mínima dúvida que se tivéssemos de eleger uma profissão, como aquela em que os seus integrantes mais mentem, acho que a esmagadora maioria escolheria os políticos, seguida dos advogados.
Talvez por isso, olhando para o parlamento, existe uma quantidade assinalável dos que acumulam estas duas profissões.
Claro que os advogados dizem que nunca mentem, que apenas interpretam a lei conforme é mais favorável aos seus clientes.
Mas já ouviram algum advogado dizer que o seu constituinte é culpado?
Os políticos têm uma necessidade diferente.
Como sabem que a memória humana é curta, mentem hoje, na esperança de que amanhã já ninguém se lembre do que disseram noutra altura.
E mentem com um enorme descaramento, conseguindo fazê-lo sem se rirem.
Referindo de novo as duas profissões referidas - políticos e advogados - na altura da pregarem a treta acrescentam a de ator.
Mas há exageros.
Ouvir o José Silvano chamar mentiroso ao António Costa só pode dar vontade de rir.
A isto chama-se falta de vergonha!

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