quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Um olhar alentejano

Acontece-nos muitas vezes ... demasiadas vezes.
Idealizamos um projeto - nalguns casos somos pioneiros - recebemos elogios do exterior e deixamos as bases para a sua evolução.
E depois o que acontece?
Os que agarraram a nossa ideia vão fazendo com que ele evolua e nós regredimos.
Estou a falar concretamente do videoárbitro, o conhecido VAR.
A Federação Portuguesa de Futebol lançou o projeto, FIFA, UEFA e alguns dos principais campeonatos europeus já o adotaram, sendo que os resultados têm sido elogiados.
Porque cá passa-se o contrário e porquê?
Em minha opinião a culpa é dos árbitros.
Como em muitas classes profissionais, também esta é cooperativista.
Um erro do árbitro dentro do campo, não é devidamente avaliado pelo VAR, para que não seja detetado o erro cometido na avaliação dentro das quatro linhas, tipo "ele errou, mas nós com os recursos que temos também não vimos".
E como se resolve este problema?
De certeza que não é colocando na videoarbitragem árbitros que eram maus dentro do campo, mas sim criando e formando elementos para uma carreira como VAR, independente dos árbitros de campo.
Talvez assim consigamos chegar aos bons resultados que se esperavam desta ferramenta.

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