domingo, 30 de dezembro de 2018

Um olhar alentejano

Hoje trago um bocadinho da história de Portugal, numa altura em que o século XX estava no seu início.
A personagem que vos trago nasceu a 1 de maio de 1872 em Caminha.
Durante a sua vida foi oficial de artilharia, embaixador de Portugal em Berlim, exerceu diversos cargos políticos e foi professor na Universidade de Coimbra.
A 5 de dezembro de 1917 derrubou o governo radical de Afonso Costa, assumindo três dias depois o cargo de presidente da Junta Revolucionária.
Tornou-se ministro da Guerra e dos Negócios Estrangeiros, e no fim desse mês, Presidente da República até às eleições que decorrerem por voto direto, não condicionado por razões de dinheiro ou saber ler e escrever, onde só as mulheres não podiam votar, sendo formalmente empossado em 9 de maio de 1918 como o quarto Presidente da República Portuguesa.
A sua morte gerou grande comoção popular, culminando no poema-elogio fúnebre de Fernando Pessoa que lhe deu o epíteto de Presidente-Rei.
No dia 14 de dezembro fez 100 anos que Sidónio Pais foi assassinado na estação do Rossio em Lisboa.
Há que diga que foi o primeiro Presidente português dos afetos.

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