domingo, 28 de abril de 2019

Um olhar alentejano

Volto a falar de dorsais.
Ainda há dias contei aqui a história de um que fugiu de João Pereira, fazendo com que o Benfica fosse desclassificado de uma prova de triatlo, já volto a falar deles.
Para quem tem necessidade de acompanhar uma prova de ciclismo, por exemplo, ter uma lista com os dorsais dos atletas é fundamental, pois é praticamente impossível conhecermos todos, até porque o hábito de usarem óculos escuros, dificulta ainda mais a identificação, apesar de hoje em dia todas as bicicletas também terem os números dos ciclistas.
Mas há quem não ligue muito aos dorsais.
Há dias acompanhava uma prova no canal Eurosport.
Cinco ciclistas numa fuga, surgindo no ecrã o oráculo com o nome e as suas equipas.
No grupo em fuga seguia um dos gémeos britânicos Yates, identificado pela realização como sendo o Simon.
A fuga, na fase terminal da etapa, durou vários quilómetros e os comentadores sempre referiram que se tratava de Simon, dorsal 41, mas quem ia lá era o dorsal 43, Adam Yates.
A prova terminou, venceu um dos manos Yates, mas na classificação inserida surgiu o nome de Adam - e bem - como vencedor.
"Há um erro, pois quem venceu foi o Simon Yates", afirmou Luís Picarra, corroborado pelo Paulo Martins.
Só aquando da entrevista com o vencedor, se aperceberam que quem tinha ganho tinha sido, realmente, o Adam Yates e não o Simon.
A realização televisiva falhou, mas nada que uma lista dos participantes ao lado e atenção aos dorsais não tivesse evitado.

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