terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

O Melhor Pé Esquerdo de Oriola


Acho que nunca usei este espaço para falar de um só jogo.
Mas este tinha quase tudo para ser diferente, a repetição da final do ano passado da Liga dos Campeões, desta vez nos oitavos de final, com uma 1ª mão em Anfield Road.

As expetativas não foram goradas, o Liverpool já vencia (2-0) aos quinze minutos, o Real Madrid corria o risco de sair humilhado de Inglaterra, mas um simples golo de Vinícius mudou o rumo do jogo, afetando mentalmente a equipa de Klopp que nunca mais recuperou, ao ponto de sair goleada e praticamente eliminada antes de chegar ao Santiago Bernabéu.

Além de um golo fabuloso – de que falarei mais tarde – o jogo ficou marcado por erros anormais dos guarda-redes, talvez por esta altura dois dos melhores do Mundo, o belga Courtois e o brasileiro Alisson.

Foram muitos os trocadilhos que ouvi para sublinhar estas duas ofertas, aproveitando o facto de o jogo se realizar no Dia de Carnaval.

Eu não vou por aí, apenas sublinhando que estas barracadas acontecem, literalmente, aos melhores. 

 

O CANTINHO LUSO desta semana destaca dois jogadores portugueses que venceram no fim de semana a Taça da Liga em Inglaterra e na Escócia.

Ao serviço do Manchester United, Bruno Fernandes – que foi o capitão de equipa – conseguiu o primeiro título ao serviço dos ingleses, enquanto que Jota conquistou o terceiro troféu com a camisola do Celtic.

Parabéns aos dois! 

 

A semana passada estava a ver um jogo da Liga Revelação, competição portuguesa de sub-23, quando a meio da primeira parte o árbitro interrompeu a partida.

O plano televisivo seguinte mostrou um dos guarda-redes sentado no relvado, sem que tivesse existido qualquer lance que justificasse uma intervenção da equipa médica.

Esta é a forma que os treinadores hoje dia têm para parar o jogo, sem que o árbitro possa fazer algo.

Sem querer recorrer ao exemplo do que acontece noutras modalidades, que erradicaram definitivamente esta batotice – aqui só se fala de futebol – a solução é fácil, assim haja vontade.

Se quisermos recorrer a vertente repressiva, podíamos penalizar o guarda-redes que fosse assistido a ter que abandonar definitivamente ou temporariamente – sem contar como substituição – 15 minutos, por exemplo, uma forma que terminava com esta trafulhice desportiva.

A mais fácil, poupando aos atletas a simulação de lesões, era possibilitar aos técnicos terem uma pausa técnica em cada parte do jogo.

As medidas não são complicadas, assim haja vontade de as implementar.

 

Acredito que este seja o golo da temporada.

Com apenas quatro minutos de jogo, o ataque do Liverpool surgiu pela direita, cruzamento açucarado de Salah, para um extraordinário desvio de calcanhar de Darwin Nuñez, deixando Courtois estupefacto.

Para o uruguaio vai o VELHO desta semana. 

 

Estava aqui a pensar que nome devo dar a esta redundância de tecnologia, na análise da arbitragem num jogo de futebol.

Talvez, uma overdose de VAR.

Alguns já estão a perceber a que me estou a referir, outros devem pensar que queimei algum fusível.

Jogava-se em Florença na passada quinta-feira, quando uma defesa incompleta de Tiago Sá fez a bola resvalar para lá da linha de golo.

Apito do árbitro, apontando para o relógio que lhe dá a indicação da tecnologia da linha de golo, confirmando a ultrapassagem total da linha fatal.

Mas o VAR reviu o lance, pediu ao árbitro para esperar, vários minutos se passaram, até que o francês, que dirigia a partida, foi convidado a ir ver as imagens ao monitor.

As imagens não eram conclusivas, e apesar do veredicto tecnológico, o árbitro reverteu a decisão, mas segundos depois, novas imagens televisivas esclarecerem que a bola entrou totalmente, já o jogo tinha sido reatado sem o golo ter sido validado.

O que é que falhou?

Não perca as cenas dos próximos capítulos. 

 

Para continuar a racionalização do meu tempo disponível, este foi o último O Melhor Pé Esquerdo de Oriola.

Mas, claro, que vou continuar atento ao que se passa no Mundo do futebol, com as minhas opiniões a surgirem num dos três espaços diários.

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